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Sul InformaçãoUma visita ao Monumento Arqueológico da Necrópole do Pardieiro, no interior do concelho de Odemira, está marcada para a tarde de sábado, dia 6 de Maio. Com o tema “Pardieiro – Pão, Vinho ou Cerveja. A poção de Meletzos e a libação dos pretores”, a atividade será dinamizada pelo arqueólogo Jorge Vilhena, numa iniciativa da GESTO – Grupo de Estudos do Território de Odemira e do Município de Odemira.

A Necrópole do Pardieiro é um monumento funerário da 1ª Idade do Ferro, há aproximadamente 2500 anos (ou seja, três séculos antes da chegada dos Romanos a este território) e localiza-se perto da aldeia de Corte Malhão, na freguesia de S. Martinho das Amoreiras.

«Pretende-se que a atividade seja uma visita informativa, lúdica, sensorial e promocional sobre o monumento arqueológico e alguns aspetos tradicionais do contexto territorial onde se encontra: a área serrana do interior do concelho de Odemira», salienta a Câmara daquele concelho alentejano.

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«À arqueologia e à história juntam-se as perspetivas antropológicas e gastronómicas, com especial ênfase para o pão, vinho e a cerveja», acrescenta.

O Município disponibiliza transporte gratuito a partir do estacionamento do restaurante “O Tarro”, em Odemira, às 14h30.

Será apresentada uma breve explanação das características arquitetónicas do monumento e da história da sua descoberta, investigação e restauro/valorização, com ênfase nos modos culturais e económicos ancestrais de viver (n)a serra.

A Necrópole do Pardieiro foi escavada nas campanhas de 1989/90 e 2008/9. O monumento foi restaurado (2001) e valorizado (2008) pela Câmara Municipal de Odemira.

As escavações puseram a descoberto túmulos de pedra e sepulturas laterais escavadas na rocha, junto com importante conjunto de achados.

Foram recolhidas também três lápides de pedra gravadas com escrita pré-latina do Sudoeste Peninsular – a Escrita do Sudoeste, o sistema de escrita mais antiga da Europa Ocidental, que permanece por decifrar completamente.

Entre os achados contam-se grãos de cevada tostada, um processo que se destinaria a conservar o grão e/ou a produzir malte para cerveja antiga (“cervoise”, um líquido fermentado espesso antecessor da atual cerveja), bebida muito apreciada durante a Idade do Ferro na Europa ocidental de cultura “céltica”.

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