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Sul Informação
Foto Carlos Filipe de Sousa

As demolições nas ilhas-barreira da Ria Formosa podem recomeçar em breve contra a vontade do presidente da Câmara de Faro. O autarca, eleito pelo PSD, diz que não houve coerência no processo e tem esperança que o Governo PS «cumpra o que prometeu na campanha eleitoral».

Rogério Bacalhau, que apresentou a proposta que foi aprovada por unanimidade na AMAL esta terça-feira, pedindo ao Governo a suspensão imediata do processo de demolições, adiantou ao Sul Informação que já teve reuniões com a secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza e que se vai reunir em breve com o ministro do Ambiente, para transmitir a sua posição.

Sul InformaçãoO objetivo de Rogério Bacalhau é fazer aos núcleos habitacionais da Culatra, Hangares e Farol o mesmo que foi feito com o núcleo da Armona, no concelho de Olhão, ou seja, que o território passe de Domínio Público Marítimo, para administração camarária.

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«Ninguém percebe muito bem esta situação, porque não há fatores de risco naqueles núcleos. Falta que os decisores políticos percebam que aqueles núcleos fazem parte da comunidade farense e que não se justifica a extinção das comunidades. Se as nossas pretensões forem acolhidas, há instrumentos para legalizar este território», explicou.

Segundo o autarca farense, é necessário corrigir «a falta de coerência», porque, «no caso do núcleo da Culatra, que ficou excecionado da renaturalização, continua a ser Domínio Público Marítimo e é gerido pela Agência Portuguesa do Ambiente, que não tem competências para resolver questões urbanísticas. Não tem um estatuto definido».

O Governo mudou no final de 2015 e Rogério Bacalhau, apesar de social-democrata, admite que «tinha esperança, e os moradores também, que o que foi prometido na campanha [do PS] se concretizasse. Espero que o Governo cumpra a promessa feita na campanha eleitoral».

A maioria das providências cautelares que deram entrada para parar as demolições já tiveram decisão judicial e foram favoráveis à Sociedade Polis e, também por isso, «é importante esta tomada de posição nesta altura, para que os decisores vão ao encontro das nossas pretensões», concluiu o edil de Faro.

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