Câmara de Grândola considera «incompreensível» decisão de fechar escola EB1 dos Cadoços

A Câmara Municipal de Grândola considera «incompreensível» a decisão do Ministério da Educação e Ciência de fechar a escola EB1 […]

A Câmara Municipal de Grândola considera «incompreensível» a decisão do Ministério da Educação e Ciência de fechar a escola EB1 dos Cadoços, que só hoje foi comunicada «oficialmente» ao Município.

«O encerramento desta escola acontece contra a vontade do Município e de toda a comunidade educativa, expressa nos pareceres do Conselho Municipal de Educação, do Município e num abaixo-assinado de professores, funcionários e encarregados de educação», salienta a autarquia de Grândola.

Este município alentejano salienta que «oportunamente fez chegar ao Ministério da Educação uma proposta alternativa de reordenamento da rede escolar que mantinha em funcionamento todas as escolas do Concelho, cumprindo todos os requisitos e regras legalmente estabelecidos, que não sobrecarregava financeiramente o Ministério e que pedagogicamente foi considerada adequada e bastante positiva pelo Conselho Municipal de Educação».

Desta forma, sublinha «torna-se incompreensível a decisão de encerramento da escola EB1 dos Cadoços, uma vez que não se baseia em critérios de ordem pedagógica, financeira ou de outra ordem relevante, constituindo tão só uma decisão política».

O Município de Grândola considera ainda que «esta má decisão afronta as populações do interior, incluindo as crianças, e acentua processos de desertificação, desestruturação e abandono de uma zona já de si bastante deprimida do interior do concelho».

«A decisão agora tomada não tem em conta a opinião fundamentada do Município e atempadamente comunicada ao Ministério, tendo inclusive o Município tomado conhecimento da mesma através dos meios de comunicação social e apenas hoje foi oficialmente comunicada de forma lacónica e insuficiente, não indicando qualquer informação sobre o futuro educativo destes alunos ou da forma como a rede educativa do concelho de Grândola deverá ser organizada perante esta decisão», revela ainda a autarquia alentejana.

Por tudo isso, a Câmara Municipal de Grândola afirma repudiar «com total veemência este comportamento do Ministério da Educação, que, a manter-se, não deixará de ter futuras implicações no relacionamento entre o Município e o Ministério da Educação».

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