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Sul Informação«Compreender a Crise, Reforçar a Cidadania» é o tema de nova edição da Universidade de Verão da Associação In Loco, com a colaboração do Centro de Estudos Sociais de Coimbra , que irá decorrer em Loulé, entre 10 e 13 de setembro.

As inscrições já estão abertas e custam 35 euros para quem quiser estar presente todos os dias e 10 euros pela participação diária. Maiores de 65 anos, portadores do Cartão Jovem e desempregados pagam 10 euros pelos quatro dias. Mais informações podem ser obtidas no site da Universidade de Verão.

A quinta edição da iniciativa vai contar com a presença de  personalidades como José Pacheco Pereira, Castro Caldas, Conceição Gomes, Paulo Morais, Ana Benavente, Martins Guerreiro, Paulo Romeira, Alberto Melo, Andrea Caro, entre outros.

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As aulas vão decorrer na Biblioteca Municipal e na Assembleia Municipal de Loulé e «as questões que irão esta ano ser debatidas são fundamentais e urgentes», considerou a organização.

Sul Informação«O país enfrenta uma das mais graves crises da sua história. A dívida pública e a dívida externa da economia portuguesa ultrapassaram respectivamente 120 e 437 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). O desemprego atinge na actualidade quase um milhão de portugueses. O desemprego jovem aproxima-se perigosamente dos 39 por cento. O Estado Social enfrenta um dos mais severos ataques com uma política de cortes generalizados nas prestações sociais e nos salários, ao mesmo tempo que se agrava a carga fiscal sobre as famílias e as empresas», enquadrou a In Loco.

Tendo em conta esta realidade, nesta edição a Universidade de Verão vai-se apostar em dois eixos: «interpelar a crise e as suas causas» e « explorar respostas sociais e políticas que qualificam as pessoas como cidadãs ao convocá-las para a recriação da política como espaço de transparência e construção colectiva e a invenção de uma economia – baseada no equilíbrio, inteligência e solidariedade – capaz de satisfazer os humanos e de respeitar a terra».

A In Loco considerou ainda que, com a situação vivida em Portugal, «é vital criar condições para que um número alargado de pessoas compreenda o que está em causa e os resultados das opções tomadas».

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