Maria do Céu Guerra traz «D. Maria, a Louca» a Odemira

A companhia de teatro “A Barraca” vai apresentar no Cineteatro Camacho Costa, em Odemira, esta quarta-feira, dia 27 de março, […]

A companhia de teatro “A Barraca” vai apresentar no Cineteatro Camacho Costa, em Odemira, esta quarta-feira, dia 27 de março, pelas 21h30, a peça “D. Maria, a louca”, com encenação e interpretação de Maria do Céu Guerra.

A corte portuguesa parte no mês de novembro de 1807 para o Brasil. São 1500 almas embarcadas numa enorme frota, para defender a coroa da Invasão Francesa. O Príncipe Regente não autoriza o desembarque imediato de sua mãe, a rainha louca.

D. Maria é durante dois dias uma rainha fechada no mar e passa em revista o casamento, a morte do filho, a sujeição à igreja, tudo o que foi sua ação pública e privada e assusta-se com a chegada a uma terra que viu nascer e morrer Tiradentes o único homem sobre o qual ela usou o seu “direito de mandar matar”.

A encenação é de Maria do Céu Guerra, que sobe também ao palco ao lado de Adérito Lopes. A direção plástica, cenografia e figurinos são de José Costa Reis. O texto é da autoria de António Cunha, sociólogo de formação, dramaturgo, ator, diretor, guionista e poeta brasileiro.

A atriz Maria do Céu Guerra interpreta “D. Maria, a louca” de uma forma intensa e irrepreensível, num espetáculo que prende o público até ao último minuto. “Criei esta heroína meio-trágica, meio-cómica, com o sobressalto e o carinho de interpretar alguém que por aqui passou”, afirma Maria do Céu Guerra.

Depois do sucesso das obras unipessoais como Calamity Jane e o Pranto de Maria Parda, dedicou meses a estudar a loucura de D. Maria e a sua vida. Diz a atriz que “É uma Rainha. Mas é também uma mulher sozinha no mundo dos homens. E é uma louca. Excluída do mundo dos vivos 24 anos antes de morrer. Mas incandescente e lúcida como a Loucura.”

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