“Manuel da Fonseca, por todas as estradas do mundo” é o título da exposição que assinala o centenário do nascimento do escritor e que estará patente na Biblioteca Municipal José Saramago, em Odemira, a partir do dia 20 de dezembro.
Nascido a 15 de outubro de 1911, em Santiago do Cacém, Manuel da Fonseca foi uma figura proeminente do movimento neorrealista português. As suas crónicas, poemas, contos, romances, bem como os seus argumentos para cinema e peças de teatro são um marco na cultura portuguesa.
Manuel da Fonseca viveu até aos doze anos no concelho vizinho de Santiago do Cacém, altura em que vai viver para Lisboa, onde completa os estudos secundários e mais tarde frequenta a Escola de Belas Artes.
Desde muito cedo que Manuel da Fonseca se dedicou ao mundo da escrita, tendo publicado os seus primeiros versos e narrativas em 1925, no semanário Periquito, de Santiago do Cacém. Entre a sua vasta obra literária destacam-se títulos como, Rosa dos ventos (1940), Cerromaior (1943), O fogo e as cinzas (1951), entre outras.
Paralelamente à escrita, teve sempre uma participação muito ativa na vida social, cultural e política do país. Foi um dos impulsionadores do Museu do Neorrealismo, tendo doado todo o seu espólio em 1991, com o objetivo de ajudar este projeto.
Nesta exposição cedida pelo Município de Santiago do Cacém, assinala-se o centenário do nascimento do escritor, dando a conhecer ao público a vida e obra de Manuel da Fonseca. A exposição estará patente na Biblioteca Municipal José Saramago de Odemira de 20 de dezembro a 21 de janeiro.
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