A Câmara de Sines está esta terça-feira, 7 de Novembro, a ser alvo de diligências por parte de autoridades policiais, que se encontram no interior do edifício, enquanto os funcionários estão no exterior, disse fonte do município.
«Estão a decorrer diligências pelas autoridades no interior do edifício da câmara e todos os funcionários encontram-se no exterior», referiu.
Segundo a mesma fonte contactada pela agência Lusa, no local «aguarda-se a chegada do Ministério Público» para participar nessas mesmas diligências.
A agência Lusa contactou hoje o presidente da Câmara de Sines Nuno Mascarenhas (PS), mas o telemóvel do autarca encontrava-se desligado.
De acordo com a edição de hoje do jornal Público, «estão em curso esta manhã buscas da PSP em diversos ministérios e na residência oficial do primeiro-ministro, no Palácio de São Bento».
O Público apurou que já foram detidos o chefe de gabinete de António Costa Vítor Escária, o consultor próximo de Costa Diogo Lacerda Machado e o presidente da Câmara de Sines, assim como dois executivos de empresas.
De acordo com o mesmo jornal, «a operação deve-se a uma investigação sobre os negócios do lítio, em Montalegre» e envolverá ainda «uma investigação criminal relacionada com um megaprojeto na área do hidrogénio verde em Sines».
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