A APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve tem um projeto em curso para «construir um mínimo de 50 fogos, com a tipologia de T1 e T2», destinados à habitação «que, sendo arrendada, terá como objetivo primordial responder às necessidades da comunidade portuária e logística de Sines».
Este empreendimento, que representará um investimento estimado em 10 milhões de euros, a realizar num terreno propriedade da autoridade portuária, «deverá ficar concluído em 2028» e visa ser um contributo para «a resolução do problema de falta de habitação na zona de Sines», segundo a APS.
«O Conselho de Administração da APS, liderado por Pedro do Ó Ramos, solicitou junto da Câmara Municipal de Sines a alteração ao Plano de Pormenor Zona Poente de Sines, nomeadamente num terreno propriedade da APS, que, depois de aprovado pela CMS, ficará habilitado a acolher projetos de habitação, ao abrigo das recentes alterações à legislação no âmbito do urbanismo e ordenamento do território», revelou aquela entidade.
A decisão de investir em habitação pretende «reforçar a responsabilidade social que o Porto de Sines assume junto da comunidade» e «é uma resposta da autoridade portuária à notória escassez de habitação em Sines, fator que pode vir a assumir-se como condicionante ao desenvolvimento futuro do complexo portuário, logístico e industrial de Sines».
«Tendo em conta a crescente internacionalização do Porto e da sua ZILS – Zona Industrial e Logística de Sines, com diversos novos projetos previstos ou em fase de instalação, a APS assume-se como parte da solução, aportando o seu contributo para uma questão que se afigura determinante para o projeto de Sines, com repercussões para o crescimento da economia nacional», concluiu a administração portuária.
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