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VRSA, Castro Marim e Ayamonte ponderam estratégia comum de planeamento urbanístico

Vila Real de Santo António (VRSA) e Castro Marim, em Portugal, e Ayamonte, em Espanha, os três municípios que compõem a Eurocidade do Guadiana, poderão vir a ter uma estratégia comum de planeamento urbanístico.

A ideia foi avançada por Alberto Fernández, durante um evento de celebração dos 40 anos da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal e Espanha à então Comunidade Económica Europeia, que teve lugar na quinta-feira.

O autarca espanhol diz que já se está a trabalhar num «documento urbanístico conjunto, da Eurocidade do Guadiana» que, a concretizar-se, fará destes três municípios «um exemplo para o resto da Europa no desenvolvimento urbanístico transfronteiriço», por serem «pioneiros a fazê-lo».

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Alberto Fernández foi mais longe e desafiou José Apolinário, que é desde Maio e nos próximos dois anos o presidente da Eurorregião Alentejo-Algarve-Andaluzia, a instalar a sede desta entidade transfronteiriça «na nossa Eurocidade do Guadiana».

À margem do evento “Um rio para celebrar”, uma iniciativa dinamizada pela Eurocidade e pelo Europe Direct Center que decorreu a bordo de uma embarcação, a navegar no Guadiana, José Apolinário salientou ao Sul Informação os «vários projetos em comum» que os três municípios já têm, a que se poderá vir a juntar mais esta dimensão do urbanismo.

«Castro Marim, VRSA e Ayamonte têm projetos comuns como destino turístico, a partir do rio, na saúde… A nós compete-nos estimular. O que eu lhes digo sempre é que temos de ter projetos estruturantes, não apenas ações pontuais, em áreas como o turismo, a cultura e a saúde. Depois, tem de se encontrar financiamento para os manter», considerou o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.

Quanto à celebração, «foi uma iniciativa muito bonita, porque foi uma iniciativa diferente, assinalando os 40 anos, numa cerimónia com a mesma dignidade da que aconteceu no Mosteiro dos Jerónimos. Aqui fizemos a festa com as pessoas, com o rio, um rio que durante séculos foi fronteira, uma divisão», mas «que hoje une».

«A adesão à então Comunidade Económica Europeia representou novas formas de financiamento, representou um investimento muito importante na mobilidade rodoviária, de que são exemplos a ponte entre o Algarve e a Andaluzia, que liga Castro Marim e Ayamonte, a Via do Infante e a autopista até Sevilha», conclui.

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