O lançamento oficial do projeto “Acessibilidades 2.0”, que visa promover a inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência, reforçando a sua autonomia, acesso à informação e igualdade de oportunidades, decorreu em Faro na quarta-feira, 26 de Junho.
Trata-se de uma iniciativa da Associação Salvador, com um orçamento global de 113.749 euros e financiada em 48% pelo Programa Algarve 2030.
Este projeto inovador, apresentado na Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, em Faro, contempla o desenvolvimento de um assistente virtual que facilitará o acesso a produtos de apoio e informações cruciais para o quotidiano das pessoas com deficiência, bem como a atualização da aplicação Map4Accessibility.
A app permitirá que os próprios utilizadores possam mapear e consultar, em tempo real, dados sobre acessibilidade de espaços públicos, promovendo a participação ativa e a equidade social.
O “Acessibilidades 2.0” será implementado em parceria com os municípios de Faro, Lagoa, Loulé e Portimão, sendo Faro «o maior investidor social do Algarve», referiu a autarquia farense, em comunicado.
«Como reconhecimento deste compromisso, a cidade será anfitriã do evento nacional comemorativo do Dia Nacional das Acessibilidades», agendado para o mês de Outubro, revelou a Câmara de Faro.

Durante a sessão de apresentação, seguiu-se um debate dinâmico e uma breve saída para o espaço público, «onde foi possível verificar, de forma prática, como obstáculos aparentemente insignificantes – como um ressalto de poucos centímetros no pavimento ou uma porta pesada – representam barreiras reais para pessoas com mobilidade reduzida», relata a autarquia.
O Projeto “Acessibilidades 2.0” «chega num momento oportuno, num contexto de crescente consciencialização e vontade política local para a promoção da acessibilidade», lê-se, em nota de imprensa.
A criação de um Plano Municipal de Promoção da Acessibilidade, com o apoio da Associação Salvador, é uma das iniciativas que poderá ser realizada «para consolidar este caminho rumo a uma sociedade mais inclusiva», sugeriu a Câmara de Faro.