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A Federação do Baixo Alentejo do PS considerou «inaceitável» a falta de helicópteros de combate a incêndios em Ourique e Moura, no distrito de Beja, e manifestou apoio aos autarcas que exigem a resolução imediata da situação.

Em comunicado, a estrutura regional socialista disse ser «inaceitável que 13 concelhos do distrito» de Beja, ou seja, aqueles «que estão sob a alçada do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo, não disponham destes dois meios aéreos para o combate inicial aos incêndios».

No caso do distrito de Beja, que tem 14 concelhos, apenas o de Odemira não integra este comando sub-regional, pertencendo antes ao Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral.

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Para o PS do Baixo Alentejo, «as preocupações adensam-se», tendo em conta que, no distrito de Beja, «já arderam 632 hectares, num total 96 incêndios rurais», este ano.

«Números muito superiores ao período homólogo de 2024, sendo que a área ardida é superior em 46% e o número de ignições supera em 33%», compararam.

Com o risco de incêndios a aumentar «significativamente», a federação socialista lembrou que «as corporações de bombeiros sentem a falta de apoio dos meios aéreos no combate às chamas».

«Os autarcas que disponibilizaram todos os meios humanos, materiais e monetários para que as aeronaves estivessem operacionais interpelaram o Governo e as autoridades responsáveis e a única resposta que obtiveram é a de que os meios chegarão ao terreno com um mês de atraso», alegou o PS.

Por isso, a federação socialista manifestou o seu apoio a «todas as ações dos seus autarcas com vista a exigir a imediata resolução deste problema», porque «a região não pode esperar mais um mês pela chegada das aeronaves».

Na terça-feira, os autarcas dos municípios de Grândola (CDU), no distrito de Setúbal, Ourique e Moura (ambos PS), no distrito de Beja, alertaram, em declarações à Lusa, para a falta de meios aéreos de combate a incêndios e apelaram a uma solução urgente.

A colocação de helicópteros nos CMA destes três concelhos alentejanos (um em cada concelho) estava prevista para o dia 01 deste mês, no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) de 2025.

Na sequência deste alerta, a Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal criticou a «contínua» falta de helicópteros nos concelhos de Grândola e Ourique e exigiu a «colocação imediata» de meios aéreos operacionais para combate aos incêndios rurais.

Também a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) os autarcas do litoral alentejano contestou, na quarta-feira, o «atraso de 18 dias» na colocação de meios aéreos de combate a incêndios em Grândola e Ourique, acusando o Governo de colocar «em risco um vasto património florestal».

Na quarta-feira, questionada pela Lusa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPEC) indicou que o combate aos incêndios rurais no país conta atualmente com 67 meios aéreos, menos nove do que as aeronaves previstas para esta fase do dispositivo.

Na resposta enviada à Lusa pela Proteção Civil apenas foram mencionados os locais onde existem meios aéreos, faltando referir quais as aeronaves em falta.

A Lusa questionou a Força Aérea Portuguesa, entidade responsável pela contratação dos meios aéreos de combate a incêndios rurais, sobre os motivos para a falta de aeronaves, mas não obteve resposta.

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