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Os alunos do 9.º ano realizaram hoje a primeira das duas provas finais do ensino básico, mas a avaliação foi dificultada por várias falhas na plataforma digital utilizada, segundo relatos das escolas.

«Houve bastantes problemas», resumiu o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), em declarações à agência Lusa, relatando que as falhas estiveram, sobretudo, relacionadas com a plataforma utilizada para realizar as provas.

De acordo com Manuel Pereira, durante os dois turnos em que se realizaram hoje as provas de Matemática – o primeiro às 9h30 e o segundo às 12h00 – o programa bloqueou várias vezes, houve casos em que foi necessário reiniciar, noutros a página da prova fechava ou o menu das perguntas desaparecia.

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«A minha escola tem um bom sistema informático, muito boa rede e mesmo assim foi muito trabalho para todos», refere o diretor do Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, em Cinfães, sublinhando que todo o pessoal docente foi mobilizado para apoiar durante a realização das provas finais do 3.º ciclo.

Depois de, no ano passado, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) ter decidido manter o formato em papel por considerar que a equipa ministerial anterior, liderada por João Costa, não assegurou as condições necessárias, é a primeira vez que as provas do 9.º ano são feitas em formato digital.

Em Fevereiro, os alunos realizaram provas-ensaio para testar o formato digital, identificar problemas e preparar as escolas para a avaliação oficial.

Na semana passada, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, considerou que as escolas tudo fizeram para estar preparadas, mas hoje a principal falha partiu dos serviços do MECI.

«A experiência de agora pode ser útil, mas se os problemas não estão nas escolas, é preciso que quem gere, neste caso os serviços do MECI, prepare melhor», sublinhou Manuel Pereira, antecipando a prova de Português, agendada para quarta-feira.

Reconhecendo que é um ano experimental, o presidente da ANDE lamentou, no entanto, que à ansiedade normal associada a estas provas, sobretudo para os alunos que dependem da nota para passar de ano, tenha acrescido a ansiedade provocada pelas sucessivas falhas que obrigaram a interromper e admitiu que muitos serão prejudicados.

Ainda assim, na escola dirigida por Manuel Pereira todos os alunos conseguiram concluir a prova dentro do tempo previsto, sem necessidade de estender a duração além do tempo complementar.

No agrupamento de Filinto Lima, em Vila Nova de Gaia, a avaliação decorreu com normalidade, apesar de uma falha generalizada numa das perguntas que o diretor diz ter sido rapidamente identificada pelo Júri Nacional de Exames numa nota enviada às escolas pouco depois das 9h30 e corrigida ainda durante o decorrer da prova. 

«Não creio que nenhum aluno tenha sido prejudicado», referiu o presidente da ANDAEP, que ao início da tarde já tinha falado com alguns colegas de outras escolas, onde também não se registaram problemas. 

A Lusa questionou o MECI sobre falhas reportadas pelas escolas aos serviços do ministério, sem resposta até ao momento.

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