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Carlos Teles, presidente da Câmara de Aljustrel, explicou hoje que os bombeiros “estão a reposicionar os meios no terreno” para combater o incêndio que deflagrou esta tarde no concelho, salientando que o “vento muito forte” tem sido prejudicial.

“Os bombeiros estão a reposicionar os meios no terreno, estão a fazer o seu trabalho para dominar as chamas”, indicou o autarca, em declarações à agência Lusa, frisando que “o vento muito forte ajudou o fogo a espalhar-se”.

Carlos Teles revelou que, às 19h00, se vai realizar um briefing sobre o fogo no posto de comando operacional instalado no parque de feiras de Aljustrel, no distrito de Beja, seguindo-se uma conferência de imprensa.

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“Até agora, não sei bem quais os danos que têm sido provocados pelo incêndio, não tenho informações suficientes neste momento para traçar essa perspetiva global”, admitiu o autarca, adiantando apenas que o fogo “esteve próximo” da localidade de Carregueiro, onde “ainda ardeu um casão”, mas “os bombeiros conseguiram controlar o fogo e afastaram-no da povoação”.

Tal como fonte da GNR já tinha antes revelado à Lusa, o presidente da câmara confirmou que o troço da Estrada Nacional 2 (EN2) entre Aljustrel e o vizinho concelho de Castro Verde, passando precisamente pela localidade de Carregueiro, está cortado ao trânsito nos dois sentidos.

“Também sei que ardeu uma estrutura agrícola de um monte, mas pouco mais sei, por enquanto”, disse, remetendo mais esclarecimentos para a conferência de imprensa após o briefing.

Igualmente contactado pela Lusa, David Marques, vereador responsável pela Proteção Civil na Câmara de Castro Verde, distrito de Beja, disse estar a “acompanhar de perto” o evoluir do incêndio, que, das informações que possui, não terá chegado ao município.

“Não se sabe qual é que será a evolução do fogo, sabemos é que os meios estão coordenados e mobilizados”, argumentou, realçando ter estado envolvido na articulação da associação de agricultores local com a proteção civil para a mobilização de máquinas agrícolas.

Estes veículos agrícolas, disse, “são sempre importantes no combate aos incêndios” e tentou-se “perceber com o posto de comando para onde faria mais sentido mobilizar esses meios”.

Depois, a informação foi passada “à associação e os agricultores vão mexendo as máquinas para onde são úteis”, sublinhou.

O incêndio, cujo alerta foi dado às 13h09, deflagrou numa área florestal no Monte do Cerro, na zona de Messejana, no concelho de Aljustrel, e já chegou a mobilizar seis helicópteros, informou anteriormente a Proteção Civil.

O presidente da Câmara de Aljustrel disse ainda à Lusa que durante a tarde o fogo tinha consumido “principalmente pasto”.

Às 19h00, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e proteção Civil (ANEPC), consultada pela Lusa, o fogo mobilizava 254 operacionais, auxiliados por 91 viaturas e quatro meios aéreos.

Na zona onde a EN2 está cortada, encontram-se militares da GNR a indicar aos automobilistas as alternativas de circulação rodoviária, disse fonte do Comando Territorial de Beja.

jf-quarteira

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