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Quatro alunos da Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves de Odemira venceram prémios na Mostra Nacional de Ciência de 2025, que decorreu entre 29 e 31 de maio, no Palácio da Alfândega, no Porto.

Estava a concurso «uma seleção dos 90 melhores projetos de todo o país», realçou a Câmara de Odemira.

«Como já vem a acontecer desde há vários anos, o Clube Ciência Viva da Escola Secundária de Odemira – BIGEO esteve presente, este ano com dois trabalhos de investigação, tendo recebido três prémios», acrescentou a autarquia.

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O “Estudo da regeneração natural de plantas nativas em solos alterados por Acacia longifólia”, da aluna Madalena Oliveira (12º) conquistou o 5º prémio, no valor de 400 euros, e a participação numa Mostra de Ciência em Milão, Itália (I Giovani e le Scienze, 2026).

Com orientação das professoras Paula Canha e Daniela Salvador, ~«a aluna partiu do problema da área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina ter vindo a ser invadido pela Acacia longifolia, uma espécie invasora, que altera as caraterísticas físico-químicas e biológicas do solo, colocando a questão se as alterações no solo provocadas pelas acácias permitem a regeneração das plantas nativas a partir de sementes. Os resultados obtidos apontam para a possibilidade de restauro de solos dunares invadidos por acácia».

O estudo “Utilização do micro-habitat de rato-de-Cabrera por outra fauna selvagem”, dos alunos Astride Silva, Bruno Mansos e Madalena Costa (11º) recebeu o prémio de participação numa Mostra de Ciência em Bilbau, Espanha (Zientzia Azoka, 2026).

Com orientação das professoras Paula Canha e Zélia Delgado, «os alunos estudaram a construção de galerias à superfície do solo, mas protegidas sob a erva alta, complementados com tocas subterrâneas sob arbustos espinhosos, pelo rato-de-Cabrera (Microtus cabrerae), uma espécie protegida de roedor, endémico da Península Ibérica, que vive exclusivamente em arrelvados húmidos, questionando se estes micro-habitats proporcionariam local de refúgio ou alimentação para outras espécies, incluindo aves. Os resultados mostram que há uma utilização do micro-habitat por aves e pequenos mamíferos para alimentação e deslocação, sob a proteção das ervas altas e arbustos».

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