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Um farol que guia o futuro do empreendedorismo social em Faro

Um farol que, durante três anos, quer alumiar o futuro do empreendedorismo social no concelho de Faro, ajudando novos projetos a nascer, desde a base até ao topo.

Este é o grande objetivo do Projeto Farol, uma iniciativa que junta a YMCA, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), com sede em Setúbal, e a farense Associação de Proteção à Rapariga e à Família (AIPAR).

A apresentação oficial aconteceu a 22 de Maio, na Biblioteca Municipal de Faro. Este é um projeto que durará três anos e que surge com o apoio da Câmara da capital algarvia.

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Em declarações ao Sul Informação, Roberta Lasnoux, gestora de projetos do “Farol”, explicou que os grandes objetivos desta iniciativa são «fomentar, no terreno, o empreendedorismo social e aumentar o número de empreendedores sociais e de projetos com impacto».

Para tal, este Centro para o Empreendedorismo de Impacto terá vários serviços, como workshops e programas de capacitação, bootcamps, hackathons e um trabalho muito vincado no suporte a candidaturas.

«O que queremos é tirar os projetos do papel para a realidade, dando um empurrão às iniciativas», acrescentou Roberta Lasnoux.

Quem tiver uma ideia para um projeto social, pode contactar o Centro “Farol” aqui.

«Nós damos uma mentoria nas diversas áreas: comunicação, marketing, investimento, análise de impacto. E tudo de forma gratuita», explicou a responsável.

Sul Informação

Outra das vertentes será a da incubação – a meta é que, no final do três anos, haja 18 projetos incubados. «Esse é o objetivo mínimo, mas queremos mais. A verdade é que partimos com um bom panorama, uma vez que o concelho de Faro tem oito projetos de inovação social», segundo Roberta.

Alguns deles são ideias da Associação de Apoio à Rapariga e à Família (AIPAR), da Sê Mais Sê Melhor – Associação para a Promoção do Potencial Humano e da Associação Teach for Portugal.

Outra das metas traçadas passa por impactar, pelo menos, 100 pessoas da comunidade, como jovens e desempregados.

É que, como foi vincado por Filomena Rosa, presidente da AIPAR, o Algarve, apesar do turismo, tem «13% de pobreza infantil», ou seja: ainda há muito a fazer.

Estes factos fazem com que, muitas vezes, as associações e IPSS estejam «a responder a emergências».

Francisco Fragoso, coordenador regional do Portugal Inovação Social, também falou precisamente da necessidade de haver a transição dos muitos projetos que surgem para a «política pública», algo que «está a falhar».

O Projeto Farol conta com financiamento dos programas Portugal Inovação Social e Algarve2030, este último representado, na sessão de apresentação, por Patrícia Neto Martins.

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