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O novo plano de investimentos do Porto de Sines para o próximo triénio, num montante de 120 milhões de euros, prevê a melhoria das acessibilidades e o lançamento do futuro Terminal Vasco da Gama, foi hoje revelado.

Segundo o presidente do novo conselho de Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), Pedro do Ó Ramos, a revisão do plano de investimentos visa uma melhor capacitação desta infraestrutura portuária.

«Desde logo [visa] todas as obras que digam respeito à capacitação do Porto [de Sines], não só no sentido de preparar o caminho para o novo Terminal Vasco da Gama, como também permitir novas acessibilidades ao Terminal XXI» da PSA Sines, afirmou.

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De acordo com o presidente da APS, ainda esta semana «serão aprovados dois estudos prévios nas acessibilidades [rodoviária e ferroviária] para permitir que avancem essas infraestruturas essenciais».

«Redundância na capacidade ferroviária» com a construção de uma segunda linha na zona Leste do porto para «uma nova ligação ao Terminal XXI», em fase de expansão, e «na preparação para o [Terminal] Vasco da Gama», com a construção de novos acessos rodoviários à zona Leste do Porto de Sines, acrescentou.

Está ainda prevista a melhoria geral da acessibilidade intraportuária, através da requalificação do atual ramal de acesso ao Terminal Multipurpose de Sines e Porto de Recreio.

Considerando que é «decisiva a capacidade de penetração do Porto de Sines» no ‘hinterland’ ibérico, Pedro do Ó Ramos disse ser «determinante a construção do troço entre Évora e Elvas» prevista para o início de 2026.

Este troço garante «que os nossos comboios sejam muito mais expeditos, encurtando em três horas e trinta minutos a chegada a Madrid» e «sejam mais competitivos», fazendo chegar «as nossas mercadorias mais rapidamente» a Espanha devido à redução das distâncias, defendeu.

«Isto vai permitir ao Porto de Sines ter competição séria com [o Porto de] Valência, cuja distância não é muito diferente de Sines relativamente a Madrid», reforçou.

Também a descarbonização e digitalização para aumentar a resiliência e estabilidade da rede no porto, são outros dos «desafios enormes» desta infraestrutura portuária que quer «tornar-se autossuficiente na produção do fornecimento de energia verde, até 2050, com o recurso à energia fotovoltaica e eólica».

Neste âmbito, a Agenda Nexus, que visa a transição digital e ecológica do setor dos transportes e da logística, «está em velocidade de cruzeiro», precisou o administrador, acrescentando que alguns dos 28 produtos são «essenciais para o desenvolvimento» do Porto de Sines.

De entre eles, «o sistema de dados abertos» que, juntamente com a Janela Única Logística, permite «ter acesso a dados na hora», a aquisição de «uma lancha totalmente elétrica» e a entrada em funcionamento do novo Centro de Cibersegurança.

Pedro do Ó Ramos alertou ainda que a falta de habitação pode «prejudicar o ritmo de investimentos» neste território, como o da fabricante chinesa de baterias de lítio CALB, Galp, Repsol e Madoqua, na área do hidrogénio verde.

«Junto de todos os responsáveis políticos quer locais, quer de Governo, vamos alertar para conseguirmos ter outro tipo de resposta», concluiu.

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