O contrato de planeamento para a elaboração do Plano de Pormenor do Baleizão, em Alcantarilha, que visa dar maior dinâmica económica a esta localidade do concelho de Silves, foi assinado esta terça-feira e tem um prazo de conclusão de 24 meses.
O plano «deverá permitir a concretização da estratégia municipal de desenvolvimento territorial», sublinhou a Câmara de Silves, em comunicado.
Trata-se de um terreno de 16,4 hectares, situada no lugar de Baleizão, a poente da vila de Alcantarilha e a nascente do nó de acesso à A22, com a qual confronta a norte.
É um espaço «maioritariamente inculto, apesar de integrar no setor nascente uma área edificada», o espaço hoteleiro Quinta da Cruz, que faz o prolongamento do perímetro urbano de Alcantarilha, lê-se no contrato.
Os objetivos passam pela «promoção do dinamismo económico», pela «diversificação da base económica local», pelo «aproveitamento do potencial locativo do território» e pela «qualificação, salvaguarda e valorização dos recursos existentes», de acordo com a autarquia.
A elaboração do Plano de Pormenor do Baleizão, com o prazo máximo de 24 meses, permitirá a instalação de um espaço de atividades económicas, «orientado para o comércio e serviços», que pretende ser «uma alavanca para a potenciação do dinamismo económico e social do aglomerado e do concelho, com a criação de empregos, com maior atratividade local e fixação de população», assinala o município de Silves.
Reforçar a dinâmica económica e atratividade do território, «gerando economia de escala com as atividades económicas já instaladas, designadamente a sul»; aproveitar economias de oportunidade e de escala; promover o crescimento de atividades económicas e reforçar o investimento em Alcantarilha; e promover a qualificação territorial e ambiental de «uma área estratégica, em abandono, desqualificada e sem qualquer aproveitamento», são outras metas.
Pretende-se ainda, lê-se em comunicado, «reforçar a oferta turística num segmento diferenciador, qualificado e patrimonialmente relevante»; potenciar «o potencial locativo e centralidade» de Alcantarilha, conferido pela proximidade ao nó de Alcantarilha da A22 e à Estrada Nacional 125; «reforçar a visão policêntrica da estrutura urbana regional, valorizando o aglomerado existente e reposicionando o mesmo na dinâmica económica e de fluxos, numa complementaridade funcional»; e otimizar o investimento público efetuado, «ao consolidar áreas adjacentes ao perímetro existente e reforçar infraestruturas urbanísticas, na perspetiva da sua sustentabilidade».
Segundo o município liderado por Rosa Palma (CDU), a assinatura deste contrato de planeamento constitui «um passo importante na concretização deste projeto de desenvolvimento para todo o concelho».
Alinha-se ainda com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas designadamente com os ODS 8, trabalho digno e crescimento económico, e 9, indústria, inovação e infraestruturas, além de estar localizado em território do aspirante Geoparque Algarvensis.
