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Maio, mês de “chuva de estrelas”, no rasto deixado pela passagem do cometa Halley

Ao final da madrugada de dia 2 de Maio, Neptuno situou-se dois graus (cerca de quatro vezes o diâmetro da Lua) abaixo do planeta Vénus. Mas, ao contrário de Vénus, este planeta apenas é observável recorrendo a binóculos ou telescópios.

De notar que, à direita deles, encontraremos o planeta Saturno, o qual, por estes dias, apresenta os seus anéis relativamente alinhados com o nosso planeta.

Na noite de dia 3 para 4, véspera do quarto crescente, a Lua irá passar ao lado do planeta Marte.

Já na madrugada de dia 5, terá lugar o pico de atividade da chuva de estrelas Eta Aquáridas.

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Ao acompanhar o movimento destes meteoros, ficaremos com a sensação de que todos provêm de uma parte a abóbada celeste (o radiante) muito próxima a da estrela Eta da constelação do Aquário, uma estrela situada a cento e sessenta e oito anos-luz de nós.

No entanto, a origem destas rochas e poeiras está muito mais próxima de nós, visto serem restos que o cometa Halley foi perdendo ao longo da sua órbita.

As estimativas mais otimistas sobre o número de meteoros espectável aquando do pico de atividade das Eta Aquáridas rondam a meia centena de meteoros por hora.

Mas tais estimativas são feitas assumindo condições de observação ideais. Em particular, assumindo que o radiante da chuva de meteoros se encontra imediatamente acima das nossas cabeças, o que não será o caso.

A lua cheia terá lugar no dia 11. Uma vez que esta fase lunar irá ocorrer no dia seguinte à Lua ter atingido o seu apogeu (ponto da sua órbita mais elevado), o nosso satélite natural parecerá 5% menor e 10% menos brilhante do que é habitual.

No dia 18, o planeta Urano estará em conjunção (i.e. na direção) com o Sol, e, dois dias depois, a Lua atingirá a sua fase de quarto minguante.

Na noite de 22, a Lua será vista ao lado do planeta Saturno, enquanto, na noite seguinte, ela ter-se-á deslocado até junto de Vénus.

Na madrugada de 26, a Lua atingirá o ponto da sua órbita mais baixo: o perigeu.

Um dia depois terá lugar a lua nova junto ao planeta Mercúrio. A proximidade destes astros com a direção donde se encontra o Sol não permitirá a observação destes.

Já ao final da tarde do dia 28, a Lua irá ressurgir à esquerda do Sol, situando-se igualmente ao lado do planeta Júpiter.

Finalmente, no dia 30, a Lua será vista junto à estrela Pólux, a estrela mais brilhante da constelação dos Gémeos, que representa a cabeça do gémeo do mesmo nome.

Esta efeméride irá coincidir com o quinquagésimo aniversário da criação da Agência Espacial Europeia (ESA).

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Figura: céu a leste ao final da madrugada de dia 5 de Maio (imagem adaptada de Stellarium)
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Olhar para o céu: Abril é mês de micro lua cheia e de “chuva de estrelas”