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O líder da IL recusou hoje, durante uma visita a uma empresa de produção de microalgas e sal marinho, no concelho de Olhão, ter entrado em mexericos quando disse que as lideranças do PSD o tinham desafiado para uma coligação pré-eleitoral.

Rui Rocha considerou que está a ser transparente, e afirmou que Luís Montenegro não o pode desmentir.

«Eu, sobre a questão dos mexericos, quero dizer que não se trata disso. Trata-se de ser transparente com os portugueses e de enquadrar os portugueses no contexto de declarações que foram feitas por responsáveis da AD. Não me parece que isso sejam mexericos», disse Rui Rocha.

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O líder da IL falava aos jornalistas durante uma visita à Necton, uma empresa de produção de microalgas e sal marinho, no concelho de Olhão, e reagia às palavras de Luís Montenegro, que esta manhã, numa arruada em Espinho, disse não querer «distrair os portugueses com mexericos políticos», após, este domingo, Rui Rocha ter dito que tinha sido desafiado pelo PSD para uma coligação pré-eleitoral.

Rui Rocha reiterou que, «antes da campanha, houve a tentativa por parte da AD de integrar a IL noutra plataforma», e observou que, nas declarações que fez esta manhã, Luís Montenegro não o desmentiu.

«Não é desmentido, porque não pode ser desmentido que houve essa tentativa e essa intenção», referiu, afirmando que esse desafio foi feito pela «parte mais alta da liderança do PSD».

«Tenho a certeza que não dirão o contrário, nem disseram o contrário», disse o líder da IL, que na visita a Olhão esteve acompanhado pelo cabeça de lista pelo Algarve, Daniel Viegas, e por outros candidatos pelo círculo de Faro.

Questionado sobre porque é que acha que Luís Montenegro não quis confirmar essas conversações, Rui Rocha reconheceu que as revelações que fez podem ter gerado «algum desconforto», mas frisou que decidiu fazê-las devido a declarações feitas por «responsáveis da AD», numa referência ao presidente do CDS-PP, Nuno Melo, que disse que a coligação do seu partido «é com o PSD, não é com mais ninguém».

«Eu tenho de ser transparente com os portugueses, tenho de dizer que essa insistência aconteceu e que a IL, precisamente porque quer mudar o país, insistiu pela sua parte, e eu próprio na liderança da IL, que era absolutamente impossível fazer outra coisa que não fosse apresentar as nossas ideias ao país, desafiar o país para a mudança», afirmou.

Rui Rocha reiterou que a IL «não é um partido de protesto» nem «uma solução de Governo para fazer igual ao que a AD fez», que foi «absolutamente insuficiente».

«Nós não existimos para passar certificados de bom comportamento à AD. Nós existimos para modificar o comportamento da AD», disse.

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