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O Governo preparou um conjunto de medidas “com um volume superior a 10 mil milhões de euros” para responder às tarifas aduaneiras aplicadas pelos Estados Unidos, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro.

O lançamento do Programa Reforçar vai contar com uma verba de 10 mil milhões de euros, incluindo linhas de crédito num montante total de 8,6 mil milhões de euros, enquadrou o ministro da Economia.

Luís Montenegro e Pedro Reis falavam na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros dedicada às tarifas aduaneiras aplicadas pelos Estados Unidos da América, que se realizou na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa.

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«Portugal está ligado aos Estados Unidos da América por uma sólida amizade e uma intensa relação política e económica (…) Mas, por vezes, é preciso assumi-lo, até com os nossos grandes amigos temos algumas divergências», disse Montenegro.

O primeiro-ministro defendeu que «a prioridade absoluta passa pela negociação com os Estados Unidos» e assegurou que Portugal está completamente alinhado com as posições tomadas pela Comissão Europeia.

A diversificação de mercados e a concretização rápida do acordo já assinado entre a UE e o Mercosul foram outras das prioridades defendidas pelo primeiro-ministro português, que saudou a pausa de 90 dias nas tarifas anunciada na terça-feira pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O Governo anunciou o lançamento de quatro medidas para o apoio rápido às empresas exportadoras, face às tarifas lançadas pelos EUA, que passam por linhas de crédito, seguros de crédito e a expansão de apoios à internacionalização.

O ministro da Economia, Pedro Reis, deu conta do lançamento do Programa Reforçar, que irá contar com 10 mil milhões de euros, e que passam pelo lançamento de linhas de crédito num montante total de 8,6 mil milhões de euros, através do Banco do Fomento.

Haverá ainda um reforço do plafond em 1.200 milhões de euros dos seguros de crédito, sendo que passarão a cobrir não apenas os países emergentes, chegando também aos «mercados tradicionais».

O Governo pretende também a expansão de projetos de apoio à internacionalização, com o reforço de «programas coletivos» que permitem às empresas irem a mais feiras.

O programa irá abranger exportadoras com base em Portugal.

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