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O primeiro-ministro afirmou hoje que, «apesar de todas as adversidades», o Estado revelou «capacidade de reposta», e espera a reposição integral de eletricidade em todo o território «nas próximas horas».

«Apesar de todas as adversidades de uma crise inédita, os serviços essenciais mantiveram-se em funcionamento e o Estado revelou capacidade de resposta», afirmou.

Luís Montenegro falava à imprensa na residência oficial em São Bento no final do Conselho de Ministros que esteve reunido desde o final da manhã devido ao apagão que afetou Portugal Continental desde as 11h30.

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O primeiro-ministro disse ser «expectável» um restabelecimento integral da eletricidade “nas próximas horas” em todo o território nacional.

Em algumas zonas do Algarve, a eletricidade começou a ser reposta cerca das 20h45.

Montenegro fez um balanço da forma como o Governo respondeu a esta situação que «foi e ainda é grave, inédita e inesperada», salientando que, de imediato, constituiu um gabinete de crise e reuniu o Conselho de Ministros, que continuará a acompanhar a situação em permanência.

«O Conselho de Ministros decretou a situação de crise energética, o que possibilitou que durante todo o dia fossem tomadas medidas de afetação prioritária de fornecimentos a serviços essenciais e respetiva operacionalidade», afirmou.

Segundo o primeiro-ministro, foi sendo avaliada ao longo do dia a manutenção de fornecimento de energia de todos os serviços e entidades críticas, prioritárias e essenciais, na área da saúde, órgãos de soberania, forças de segurança, telecomunicações, transportes, justiça, órgãos de comunicação social nacional, grande distribuição alimentar, entidades do sistema científico e tecnológico nacional e o sistema de pagamentos eletrónicos.

«Instruímos os distribuidores de combustível para garantirem o fornecimento aos referidos serviços críticos e essenciais e, dessa forma, assegurar o funcionamento de todos os geradores para que estes serviços mantivessem a sua atividade», disse.

Montenegro recordou que foram retirados, rapidamente, os passageiros retidos nos metros de Lisboa e do Porto, que na travessia do Tejo «foram dadas instruções para o transporte gratuito» e foram autorizados os voos noturnos.

«Demos também indicações às escolas do pré-escolar e do 1º ciclo para que as crianças permanecessem nas suas instalações até às chegadas dos pais», referiu.

Quanto ao reabastecimento elétrico, o primeiro-ministro salientou que foi possível até «antecipar horários» previstos pela REN e que apenas na Beira Baixa, no Alentejo e em Setúbal permanecem zonas sem luz.

«No resto do território há já energia elétrica, mas é preciso calibrar a ligação com o consumidor final», advertiu.

O primeiro-ministro deixou ainda uma palavra de elogio «à compreensão, serenidade e sentido cívico» dos portugueses e um «enorme apreço» pelo trabalho das forças de segurança e dos vários serviços do Estado que atuaram durante o apagão.

«Apelo a todos, em nome do Governo, que mantenham essa serenidade e o pleno respeito pela ordem e pelas orientações dadas pelas Forças de Segurança, até termos o restabelecimento integral de toda esta situação», pediu.

Montenegro disse ter estado «em contacto permanente» com o Presidente da República, ter falado com o líder do PS, a presidente da Comissão Europeia, o presidente do Conselho Europeu e o presidente do Governo espanhol, «agradecendo desde já a colaboração e a partilha de informação».

«Não foi possível realizar a reunião que queríamos promover na Assembleia da República por não termos conseguido estabelecer contacto com as representações parlamentares», disse.

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