«É um objetivo alcançado». Esta foi a forma como Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária, comentou a entrega a esta força policial do algarvio Fábio “Cigano”, um dos cinco homens que fugiu da prisão de Vale de Judeus, a 7 de Setembro, e que foi recapturado em Marrocos, a 6 de Outubro passado, feita hoje, dia 30 de Abril.
A operação de entrega do prisioneiro pelas autoridades marroquinas à Polícia Judiciária foi «um grande trabalho do ponto de vista da cooperação policial internacional, mas também um grande trabalho da Procuradoria Geral da República», considerou o mesmo responsável, à margem da inauguração das novas instalações da Diretoria do Sul da PJ, em Faro.
Luís Neves explicou que a entrega «demorou muito tempo» porque «os sistemas jurídicos são muito distintos».
Num comunicado, a PJ já havia salientado que foi «apresentado oportunamente o correspondente pedido formal de extradição, pelo Procurador-Geral da República», tendo a mesma sido «concedida pelas autoridades do Reino de Marrocos».
A mesma força policial revelou que «na altura da recaptura, a operação policial internacional foi desencadeada em menos de 24 horas» e contou «com o forte apoio do Cuerpo Nacional de Policia (CNP) e da Direção Geral de Vigilância Territorial Nacional (DGST) marroquina, com base em informação credível da PJ, de que Fábio Loureiro, sobre quem recaía um mandado de detenção internacional, estaria em Marrocos».
Fábio Loureiro, mais conhecido pela sua alcunha “Cigano”, foi condenado pelos crimes de rapto, tráfico de estupefacientes, associação criminosa, roubo à mão armada e evasão.
«Este é mais um objetivo alcançado e estamos felizes por ter sucedido», concluiu Luís Neves, que não quis dizer para onde Fábio Loureiro será levado por «questões de segurança».
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