Mais atividades no espaço público, uma maior oferta de sessões escolares, numa programação para todos os gostos. A 5ª edição do MOCHILA – Festival Internacional de Teatro para Crianças e Jovens começa a 1 de Maio, em Faro, e marcará também a estreia da nova sede do LAMA.

Luísa Sobral, Sir Scratch, Dançando com a Diferença, Formiga Atómica, SillySeason, Companhia Mascarenhas Martins, Phia Menárd, Varanda Teatro, Noiserv e Pedro Branco são alguns dos artistas e companhias que fazem parte da programação deste ano.

Ao todo, são mais de 20 os espetáculos de teatro, performance, música, dança e novo circo, que acontecem em 10 espaços da cidade de Faro. Um dos principais será o concerto de Luísa Sobral, no domingo, dia 4, a partir das 17h00, no Jardim da Alameda, em Faro.

Em declarações ao Sul Informação, João de Brito, diretor artístico do LAMA, explicou ainda que a edição deste ano engloba atividades «no Largo do Carmo e no Passeio Ribeirinho».

Trata-se dos espetáculos “Emocionário da Água”, no dia 8 de Maio, às 18h30, no Passeio Ribeirinho, e “Histórias Encaixotadas” (18h30) e “La Gran Tempesta” (18h30-22h30), ambas no Largo do Carmo.

A isto juntam-se também, por exemplo, atividades no Jardim da Alameda, um habitué do “MOCHILA”, onde começará, de resto, a edição deste ano com um lanche para pais e filhos, no dia 1, às 17h00, com “Sir Scratch”.

O Teatro das Figuras receberá “L’Après-midi dún fohen”, da Compagnie Non Nova – Phia Ménard, de França (dia 3, às 10h00, 11h30 e 15h00), e no Teatro Lethes será possível assistir ao espetáculo de dança Bichos, da companhia Dançando com a Diferença (dia 9, às 10h30 e às 19h00).

Mas um dos grandes destaques é mesmo a exibição do “Pior Professor do Mundo”, isto porque marcará a estreia do novo espaço do LAMA, na Rua de São Luís, em Faro.

Apesar de ainda não ser o «espaço ideal», esta nova sede «é melhor do que a anterior» que, apesar de situar na baixa da capital algarvia, não «apresentava as melhores condições».

«Este é um local de muita circulação e mais agradável para receber pessoas. Temos uma melhor LAMA Black e dá para muito mais coisas, o que sempre foi o nosso intuito», disse João de Brito ao Sul Informação.

«Mudámos para melhor. Temos outra aparência e uma maior funcionalidade. Vamos continuar com as aulas de teatro, os ensaios do nosso projeto “Estojo” e ceder locais para outras estruturas locais do Algarve que queiram», acrescentou ainda.

À semelhança dos anos anteriores, o MOCHILA desenvolve ainda ações de mediação cultural na cidade de Faro, como o ESTOJO – Laboratório Pedagógico do LAMA Teatro, uma iniciativa que conta com a participação de elementos da comunidade residente.

A programação completa pode ser vista aqui.