Encarar o Algarve como uma «prioridade nacional», mas sem «fazer promessas irrealistas». Estes foram os dois motes da apresentação da lista completa de candidatos da AD – Coligação PSD/CDS, pelo Algarve, encabeçada por Maria da Graça Carvalho, a ainda ministra do Ambiente e Energia.
A iniciativa juntou cerca de 400 militantes no Grande Auditório do Campus de Gambelas da Universidade do Algarve.
Maria da Graça Carvalho começou por afirmar que é com «orgulho, mas também com humildade» que assumiu este desafio.
Alentejana, engenheira mecânica de formação, professora catedrática e antiga eurodeputada, recordou o «trabalho incansável» que tem sido feito ao longo de 11 meses, no que respeita sobretudo ao combate à seca no Algarve.

De resto, Maria da Graça Carvalho, na qualidade de ministra, esteve no Algarve 24 vezes ao longo do ano de governação da AD.
A número 1 da lista da AD – Coligação PSD/CDS, pelo Algarve, assegurou que «não somos iguais aos que gostam de falar muito alto, de apregoar a moral», mas «não têm nenhuma ideia viável para o Algarve».
Cristóvão Norte, presidente do PSD/Algarve e número 2 da lista, entregou, de forma simbólica, o título de cidadã algarvia honorária à ministra.
«A Graça está aqui porque nós a queremos connosco e desejamos que seja reconhecido o seu trabalho para com a região, do qual eu sou testemunha e parceiro. Este gesto transmite reconhecimento pelo presente e esperança no futuro», disse.
Norte assinalou que «o Algarve prioridade nacional é mais que um hospital, uma estrada, uma escola ou uma creche. É isso tudo: é o Algarve ser tratado com respeito e justiça».
«Não exigimos ser mais que os outros, repudiamos é ser menos. Estou confortável porque o Governo tem um pacote, muito já em curso, de 1000 milhões para o Algarve. Promessas não fazemos, nem os algarvios as toleram. Vejam e acompanhem o nosso trabalho, por favor», acrescentou.
«Não vamos fazer promessas irrealistas, digo com toda a sinceridade que este caminho levará o seu tempo a percorrer mas há um compromisso que posso assumir, iremos trabalhar incansavelmente», concluiu, por sua vez, Maria da Graça Carvalho.