A sua presença não tem passado despercebida. Monte Gordo tornou-se um refúgio para Marcelo Rebelo de Sousa. São vários os fins de semana que o Presidente da República passa nesta localidade do concelho de Vila Real de Santo António, onde vai à praia, onde assiste à missa, onde convive com a população… e para onde se pensa mudar mal saia do Palácio de Belém. Sem excluir uma eventual candidatura autárquica.
Longe vão os tempos em que Marcelo escolhia a luxuosa Quinta do Lago para férias. Ainda antes de ser Presidente, o ex-comentador político era presença habitual nos hotéis de 5 estrelas e nos restaurantes de luxo do Triângulo Dourado. Mas também no Hotel Alvor, de 5 estrelas.
Hoje, os (raros) momentos de lazer de Marcelo fazem-se em Monte Gordo, longe desse frenesim, mas sem nunca passar despercebido. O Algarve tornou-se destino para o Presidente não só no Verão, mas também no Inverno, algo que não esconde e que faz questão de cultivar.
Ainda recentemente, aquando do início da polémica em torno da empresa Spinumviva, do primeiro-ministro, Marcelo estava no Algarve. Na altura, foi noticiado que o Presidente se deslocou de Faro para Lisboa, no Falcon da Força Aérea, para assistir à declaração ao país de Luís Montenegro, num sábado à noite.
O certo é que a presença do Presidente tem deixado a sua marca em Monte Gordo. Nas ruas, é comum encontrá-lo a conversar com populares e, bem ao seu estilo, também não dispensa um mergulho diário na praia.
Católico praticante, Marcelo é ainda assíduo na missa de Domingo, à qual já assistiu, por mais que uma vez, ladeado de Álvaro Araújo, presidente da Câmara de Vila Real de Santo António.
Tamanha devoção à terra e a sua natural empatia têm maravilhado os habitantes de Monte Gordo. A tal ponto que já há quem deseje que Marcelo se envolva na vida autárquica.
“MMM”. É esta a sigla do movimento – ainda informal – que quer que o (ainda) Presidente não abandone de todo o mundo da política.
«Movimento Marcelo Monte Gordo. Foi o nome que escolhemos porque gostamos muito do nosso Presidente e queríamos que, depois de sair de Lisboa, nos viesse também ajudar a ter uma vida um bocadinho melhor», disse, ao Sul Informação, uma das pessoas que encabeça esse movimento e que quer manter o anonimato.
Às voltas com (mais) uma crise política, Marcelo, que tem conhecimento deste movimento, já tem uma coisa certa: quando sair de Belém, no início de 2026, mudar-se-á, de malas e bagagens, para Monte Gordo.
Se voltará à vida política, ainda é uma incógnita. Mas, com Marcelo, nunca se sabe.
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