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O Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé promoveu um exercício de aprontamento para a época de incêndios rurais, simulando uma ocorrência real de fogo na localidade de Amendoeira, na União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim.

Com o objetivo de «testar a capacidade de resposta operacional e a articulação entre as diferentes entidades em cenários de emergência à escala municipal», o exercício DECIR Loulé’25 foi estruturado em três momentos-chave, segundo a Câmara de Loulé.

O teste teve início por volta das 11h30, com o surgimento do foco de incêndio. Foram, então, mobilizados para o local os Bombeiros de Loulé, as equipas municipais de Intervenção Florestal Sapadores Florestais e a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR.

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No terreno, foram executadas manobras de supressão do incêndio rural, incluindo a utilização de fogo real, o que permitiu treinar a articulação entre os meios no terreno, garantir a execução segura das manobras e proporcionar uma melhor perceção da fenomenologia da combustão.

Este momento contou também com a utilização de um drone, que possibilitou a monitorização aérea da progressão do incêndio, reforçando a capacidade de avaliação em tempo real.

Face à complexidade da operação de proteção e socorro, foi implementado o Posto de Comando Operacional, essencial para a coordenação, planeamento e apoio a todas as vertentes da operação, assegurando uma gestão eficaz dos recursos envolvidos.

Foram também ativadas para o local as equipas que habitualmente integram o dispositivo municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, nomeadamente as associações de caça, as juntas de freguesia e a Quinta da Ombria, que dispõe de kits de primeira intervenção na supressão de incêndios rurais.

Estas equipas, com profundo conhecimento da área de intervenção, tiveram várias missões no terreno, nomeadamente a verificação das faixas de gestão de combustível com vista à defesa do aglomerado populacional, a verificação de pontos de água e hidrantes para garantir o abastecimento dos veículos de combate, assim como a projeção para possíveis novos focos de incêndio, de forma a fornecer informação credível e em tempo real ao Posto de Comando.

«Estes contributos revelaram-se uma mais-valia no apoio às operações de proteção e socorro, com enfoque na proximidade às comunidades locais», assinalou a Câmara de Loulé, em comunicado.

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No decorrer do exercício e tendo em conta o cenário de condições meteorológicas adversas, que dificultavam significativamente a supressão do “incêndio”, este progrediu em direção à localidade de Amendoeira, integrada no programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”.

Foi então contactada a Oficial de Segurança da Aldeia, que desencadeou os procedimentos de confinamento da população no refúgio coletivo, com o apoio das entidades com especial dever de colaboração nesta área.

Também neste contexto, a utilização do drone teve um papel determinante, permitindo acompanhar e verificar, de forma precisa e em tempo útil, a segurança da zona de confinamento.

O DECIR Loulé’25 envolveu 85 operacionais e 31 veículos, reunindo um vasto conjunto de agentes de proteção civil e entidades cooperantes, nomeadamente o Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé, Bombeiros de Loulé, Juntas de Freguesia de Salir, Alte e União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim, Associações de Caça de Montes Serranos, Espargal, Poçanco Natural e Pé da Serra, Quinta da Ombria, Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão com a equipa de Sapadores Florestais, Guarda Nacional Republicana – Núcleo de Proteção Ambiental e Unidade de Emergência de Proteção e Socorro, Cruz Vermelha Portuguesa, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a Câmara Municipal de Loulé, através da Divisão de Coesão e Intervenção Social e da Divisão de Transportes e Oficinas, e o Serviço Municipal de Proteção Civil de Vila Real de Santo António como observador do exercício.

Este exercício insere-se «no compromisso do município de Loulé com a prevenção, preparação e resposta eficiente aos incêndios rurais, contribuindo para a segurança das populações e para a resiliência do território face a riscos naturais».

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