O novo edifício de serviços de saúde, que albergará a Unidade de Saúde Familiar “Lauroé” e um inovador Centro de Saúde Universitário, vai ser inaugurado em Maio, anunciou o autarca Vítor Aleixo.
O presidente da Câmara fez este anúncio à margem da inauguração do edifício Outreach, do Algarve Biomedical Center, em Loulé, no início deste mês de Abril.
O novo edifício de serviços de saúde, erguido junto ao atual Centro de Saúde «e que já está pronto», segundo o autarca, começou a ser construído em 2022, nascendo de um concurso público de ideias lançado pela autarquia de Loulé.
O espaço terá quatro valências distintas, divididas por dois pisos, interligadas mas com circuitos independentes.
No rés-do-chão, numa zona mais pública e com acesso facilitado, contará com a Unidade de Saúde Familiar “Lauroé”, atualmente a funcionar em contentores junto ao Pavilhão Municipal, destinada a 14 mil utentes, mas também a Unidade de Cuidados para a Comunidade “Gentes de Loulé”, para 70 mil utentes.
Já no piso superior, irá agregar as instalações do Agrupamento Central de Centros de Saúde do Algarve – ACES Central e a sua sede – que transitará de Faro para Loulé -, bem como um Centro de Saúde Universitário.
Este último terá um carácter inovador em todo o país.
Destinado ao ensino pré e pós-graduado, será um espaço onde os profissionais poderão ensinar em todas as áreas da saúde, seja ao nível da medicina ou de outras profissões. Estes serviços funcionarão em articulação com a Faculdade de Medicina da Universidade do Algarve, mas, além da UAlg, poderá integrar alunos de outras academias para estágios ou profissionais que se encontrem a fazer a sua especialização.
Este edifício começou a ser pensado em 2010, quando foi assinado um protocolo entre a Câmara de Loulé (então presidida pelo social-democrata Seruca Emídio) e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, segundo o qual o Município cederia um terreno para a instalação do ACES Central e de uma unidade de saúde.
A obra do novo edifício de saúde de Loulé teve um investimento de cerca de 5 milhões de euros, 65% a cargo da Câmara e 35% a cargo do Ministério da Saúde.
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