Qual o impacto do turismo de massas na identidade arquitetónica e no ordenamento do território? Quem beneficia e quem é excluído das cidades dominadas pelo turismo de massa? Num mundo globalizado, será o turismo de massas inevitável? Ou existem outras alternativas? É possível conciliar crescimento económico com um turismo sustentável e socialmente justo?
Estas são apenas algumas das questões em análise no seminário “Arquitetura e Turismo de Massas” que terá lugar nos próximos dias 8 e 9 de Abril, no Instituto Manuel Teixeira Gomes, em Portimão.
Este evento, contará com a presença de Ana Bordalo (ISMAT), Paola Rizzi (Universidade de Sassari), Vítor Oliveira Alves (ISMAT), Mostafa Zekri (ISMAT), e com a participação de especialistas de renome internacional, entre eles Sílvia Pulina (Universidade de Sassari) e Silvia Covarino (GUC).
O seminário “Arquitetura e Turismo de Massas” tem como objetivo debater o impacto do turismo de massas na arquitetura, no ordenamento do território e nos recursos ambientais e no clima.
No início do século XX, as férias pagas introduzidas pelos governos mais progressistas levaram à democratização do turismo. Esta massificação levou a que cidades inteiras se voltassem para esta atividade, que alavancou o desenvolvimento e crescimento económico e levou à criação de mais postos de trabalho.
No entanto, o turismo de massas gerou um conjunto de desafios, entre eles o consumo excessivo de recursos e as alterações climáticas. As viagens estão entre os principais responsáveis pelas alterações climáticas e são um dos setores económicos mais afetados por elas.