202 ocorrências, a larga maioria quedas de árvores, foram as consequências da passagem da depressão Martinho pelo Algarve, entre a meia noite e as 8h00 desta quinta-feira.
Durante a noite, a região algarvia foi fustigada com ventos muito fortes, com o registo de ventos de 159 quilómetros por hora (km/h), na Fóia, e rajadas de 113 km/h na Estação Meteorológica do Sítio das Fontes, em Carvoeiro, que, segundo o Meteofontes, a página de Facebook da estação, terá sido um «valor recorde desde a sua instalação».
Segundo revelou ao Sul Informação o Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, a noite e madrugada de hoje foram de muito trabalho para os operacionais no terreno, com muitas situações às quais acudir e muito trabalho de prevenção.
«Registámos, desde as 00h00 e as 8h00 de hoje, 202 ocorrências, das quais 146 foram quedas de árvores», revelou ao nosso jornal o CREPC Algarve.
Também foram registados «dois deslizamentos de terra, uma inundação, 36 quedas de estruturas – como placards publicitários -, nove quedas de elementos de construção em edificado, cinco limpezas de via e dez quedas ou dano em redes de fornecimento de energia».

Para fazer frente a estas ocorrências, estiveram no terreno «235 veículos e 719 operacionais, entre agentes da proteção civil, bombeiros, GNR, PSP, elementos dos serviços municipais de proteção civil, ICNF e E-redes.
«Estamos neste momento no nível Laranja, o que significa que houve um reforço da prontidão dos meios», disse a mesma fonte, que fez questão de alertar que «se espera que a instabilidade regresse já a partir do fim da manhã ou início desta tarde», com mais chuva e vento forte.
A depressão Martinho também motivou o fecho das barras de Albufeira, Alvor, Vila real de Santo António, Faro, Lagos, Olhão, Quarteira, Tavira e Vilamoura, no Algarve.
Para já, e apesar do elevado número de ocorrências, não há registo de feridos ou desalojados, revelou ainda a Proteção Civil.





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