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A programação de Março do Cineclube de Faro já foi apresentada e contempla seis propostas variadas.

A primeira vai para o ar já na próxima quinta-feira, dia 6, e chama-se “A Semente do Figo Sagrado”. Nesta história, Iman, um funcionário público, advogado e oficial de justiça, é promovido para o Tribunal
Revolucionário de Teerão.

No novo cargo, é-lhe atribuída uma arma e começa a ser pressionado pelos superiores para assinar sentenças de morte sem direito a investigação ou julgamento. Um dia, a arma desaparece de casa. A afronta enfurece Iman, que suspeita da mulher e das duas filhas adolescentes.

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“A Semente do Figo Sagrado” foi prémio especial do júri no Festival de Cannes 2024 e nomeado para Óscar Melhor Filme Internacional.

No dia 7, às 21h00, decorre a sessão integrada na ANIMAGORIA – Festa do Cinema de Animação do Algarve, onde será apresentado o tema da edição de 2025. O espetáculo “Nem Sempre o Silêncio é de Ouro”, é apresentado pelo Teatro DoisMaisUm, grupo pertencente à Associação Cultural Música XXI.

Segue-se a exibição de “O Sonho da Sultana”, de Isabel Herguera. Inês, uma artista espanhola que vive na Índia, depara-se com o Sonho de Sultana, uma história de ficção científica escrita por Rokeya Hossain em 1905.

A história descreve Ladyland, uma utopia em que as mulheres governam o país, enquanto os homens vivem em reclusão e são responsáveis pelas tarefas domésticas. Fascinada pela história, Inês embarca numa viagem pelo país em busca do único lugar onde as mulheres podem viver em paz.

Este resulta da parceria com a Direção Regional do Algarve do IPDJ, a Rede 8M Algarve e o Teatro DoisMaisUm, grupo integrante da Associação Cultural Música XXI.

A 13 de Março é apresentado “O meu bolo favorito”, de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha. O filme retrata a vida de Mahin, de 70 anos, que vive sozinha, até decidir mudar a sua rotina solitária e reavivar a sua vida amorosa. Quando abre o coração ao romance, um encontro rapidamente se transforma numa noite inesperada. Através de uma situação meiga e alegre, Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha criaram uma luz diferente para se olhar a noite escura do Irão.

No dia 15 é a vez de “Memórias de um caracol”, onde Grace Pudel é uma desajustada solitária com uma afinidade para colecionar caracóis ornamentais e um amor intenso por livros. Em tenra idade, quando é separada de Gilbert, o seu irmão gémeo cuspidor de fogo, Grace cai numa espiral de ansiedade e angústia. Apesar de uma série contínua de dificuldades, a inspiração e a esperança surgem quando estabelece uma amizade duradoura com uma idosa excêntrica chamada Pinky, cheia de garra e desejo de viver.

“As ervas secas” é o filme de 20 de Março. Num local remoto que parece ter apenas duas estações – um inverno coberto de neve e um verão que revela as suas altas pastagens – um professor de meia-idade, que anseia por uma transferência para Istambul, desenvolve uma obsessão pouco saudável por uma aluna de 14 anos.

Uma denúncia desencadeada pela descoberta de uma carta de amor leva a uma imersão chekoviana na identidade psicológica das personagens, num filme extremamente absorvente. Com “As Ervas Secas” o realizador turco Nuri Bilge Ceylan regressa à Anatólia e aos seus célebres planos fotográficos e retratos de grande beleza. O filme estreou na Selecção Oficial de Cannes, onde Merve Dizdar venceu o Prémio de Melhor Actriz, e tem percorrido o circuito de festivais internacionais.

A programação do mês termina com “A História de Souleymane”. O novo filme do realizador Boris Lojkine assinala a primeira actuação, altamente elogiada, de Abou Sangare, pela qual foi galardoado com o prémio de Melhor Performance na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes.

O enredo acompanha o dia-a-dia de Souleymane, um imigrante africano que passa os seus dias a trabalhar como estafeta de comida e dorme todas as noites em centros de apoio a sem-abrigo. Esta simples premissa seria o suficiente para contar uma história muito presente no nosso quotidiano, mas Lojkine eleva a fasquia ao ilustrar as tensões e dificuldades subjacentes à entrevista que decidirá a legalização do estatuto de imigrante do protagonista.

Todos os filmes serão exibidos no IPDJ, às 21h30, à exceção do “Memórias de Caracol”, que será exibido às 10h30.

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