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A Câmara de Évora já não vai avançar com a instalação de um sistema de videovigilância no centro histórico da cidade, após o voto de qualidade contra do presidente ter desempatado a votação em reunião do executivo.

«Pelo menos neste mandato não irá avançar a videovigilância» em Évora, afirmou hoje o presidente do município Carlos Pinto de Sá, eleito pela CDU, em declarações à agência Lusa.

Esta autarquia alentejana estava a estudar a instalação de videovigilância em algumas artérias do centro histórico, há cerca de dois anos, depois de uma proposta apresentada pelos vereadores do PSD ter sido consensualizada pelos eleitos.

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Agora, em reunião de câmara, a proposta foi chumbada, com os votos a favor dos dois eleitos da CDU, contra os dois do PSD e a abstenção das duas vereadoras do PS e de outra do Movimento Cuidar de Évora (MCE), valendo o voto de qualidade do presidente.

Assinalando que a gestão CDU se manifestou «sempre com ceticismo em relação à videovigilância», o presidente da câmara defendeu que «Évora é das cidades mais seguras do país» e que na cidade «os níveis de criminalidade são muito baixos».

«Portanto, não há dados objetivos que justifiquem, do ponto de vista da criminalidade, a nosso ver, a necessidade de se avançar para a videovigilância», sublinhou, defendendo, em alternativa, o policiamento de proximidade.

Pinto de Sá referiu que a instalação de videovigilância em «meia dúzia de ruas e áreas» no centro histórico implicava «um investimento inicial à volta de 740 mil euros» e «um custo anual de manutenção superior a 50 mil euros».

«Pesando a eficácia e os custos, a proporção custo-benefício, a nosso ver, não é favorável e, portanto, entendemos que não é de avançar», sublinhou, acrescentando que «cabe à Administração Central garantir as verbas para as questões de segurança».

Contactado pela Lusa, o vereador do PSD Henrique Sim-Sim lamentou que as outras forças políticas não tenham percebido «a importância de um procedimento que, mais cedo ou mais tarde, vai ser necessário, pelas dinâmicas sociais do território».

«Sabemos da necessidade de controlar minimamente os movimentos das pessoas para se responder rapidamente às situações de insegurança que vamos tendo e também para a proteção do próprio edificado», considerou.

Já as vereadoras do PS Lurdes Pratas Nico e do MCE Florbela Fernandes disseram à Lusa que se abstiveram por entenderem que a situação financeira da câmara não permite a videovigilância e que as prioridades devem passar pela melhoria da limpeza pública.

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