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Frederico Ferreira (Kiko) Silva e Gastão Elias seguiram em frente, após venceram os seus jogos no 6º Open Internacional de Ténis de Vila Real de Santo António. O algarvio João Graça ficou pelo caminho.

Ferreira Silva (288.º) somou a sétima vitória consecutiva nos courts do Clube de Ténis de Vila Real de Santo António, às custas do britânico Millen Hurrion (849.º), com um duplo 6-3.

«Fiz novamente um bom jogo, totalmente diferente do de ontem, com bolas mais retas, e baixas, tentei adaptar-me a isso e ao facto do adversário gostar de decidir os pontos em poucas pancadas, com um serviço muito forte. Demorei um bocadinho a encontrar o melhor sítio para responder com qualidade, mas quando consegui colocar mais respostas dentro, pude controlar melhor os pontos do fundo. Fiz um final de primeiro set muito bom e um bom início do segundo, mas no final perdi um pouco o foco e levei um break, mas reagi e fechei bem», afirmou o tenista das Caldas da Rainha que, no domingo, conquistou o 20.º título da sua carreira no ITF World Tennis Tour.

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‘Kiko’ volta ao court 1 na sexta-feira, para discutir um lugar nas meias-finais com o alemão Diego Dedura-Palomero (581.º) – que vencia por 6-4, 5-3, quando viu o compatriota Nicola Kuhn (376.º) abandonar com uma lesão no ombro. 

«Vai ser diferente desde logo porque ele é canhoto. Sei que tem apenas 16 anos e já tem vários bons resultados, mas vou ter que focar-me nos meus padrões e naquilo que sou forte», adiantou o tenista de 29 anos.

Gastão Elias (378.º) também repete a presença nos “quartos” da semana passada, após vencer, por 6-3, 7-6 (7/2), o dinamarquês Benjamin Hannestad (1402.º), que, no segundo set, serviu para fechar a partida, por duas vezes.

«Não senti que fiz um jogo bom, mas no primeiro set servi melhor e até fiz alguns winners de resposta, mas não me senti confortável. O segundo set mostrou isso; senti-me muito descoordenado, sabia que ia ser um dia complicado em termos de qualidade, mas mais uma vez consegui ganhar mais na atitude e no querer, porque o nível de ténis foi fraquito. Senti-me pessimamente, que a bola não batia no centro das cordas, desequilibrado, mal ajustado, talvez por causa do encontro de ontem, de três sets, intenso e com mais de duas horas, e talvez estivesse mais pesado. Mas eu era melhor que o meu adversário, era o favorito e consegui mostrar isso», reconheceu Elias.

O tenista de 34 anos abre a jornada de sexta-feira às 11h00, defrontando o russo Sergey Fomin (565.º). 

«Não o conheço. Ganhei três encontros na semana passada e dois esta semana e, por isso, esperaria estar a jogar melhor neste momento, mas todos os dias são únicos e posso chegar amanhã e sentir a bola, caso contrário, vou ter que ir buscar a vitória com o plano B», frisou Elias.

Quem não conseguiu imitar os compatriotas foi João Graça (1632.º), que, apesar do bom set inicial, não conseguiu impedir o sucesso do cabeça de série n.º5, o colombiano Soriano Barrera (343.º), com os parciais de 6-7 (5/7), 6-1 e 6-1.

«Entrei bem no encontro, fiz um set de bom nível, estive a ganhar 5-3, 40-0 e não fechei, acabei por fazê-lo no tie-break, o que exigiu muita energia. No segundo set, houve uma descarga emocional, comecei a acreditar que podia ganhar e fiquei mais atrás, mais defensivo e ele também elevou muito o nível. No terceiro set, ele jogou bem, mas eu podia ter feito melhor, acho que fiquei aquém do que era preciso para ganhar o encontro. Estava bem fisicamente, faltou-me gerir melhor as emoções, e experiência para ganhar a este tipo de jogadores», admitiu, o tenista que é orientado por Frederico Marques e espera amealhar mais pontos nas quatro semanas seguintes, em que vai competir no Algarve.

«Jogar em casa é bom, com família e amigos a assistir. Espero que em Faro, de onde eu sou, ainda seja melhor. Tenho alguns objetivos definidos com o Fred, em termos de ranking e, a curto prazo, do meu jogo. Não quero falar de números, mas umas dezenas de pontos já era bom; já temos dois em duas semanas», disse Graça, nascido há 24 anos em Faro.

Contudo, houve uma vitória para o ténis algarvio na quinta-feira, através de Tiago Pereira que faz equipa com Pedro Araújo na prova de pares. Na estreia, a dupla cabeça de série n.º1 venceu os compatriotas Daniel Batista/Hugo Maia, por 6-3, 6-4,

O 6.º Open Internacional de Ténis de Vila Real de Santo António é organizado pelo clube de ténis local (CTVRSA), com o apoio da Câmara Municipal (CMVRSA) e da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), e distribui 30 mil dólares (cerca de 29 mil euros) em prémios monetários.

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