Vila Real de Santo António, Castro Marim e Ayamonte, os municípios que integram a Eurocidade do Guadiana, vão acolher a VI Feira Transfronteiriça de Arte Contemporânea a partir de amanhã, quinta-feira, dia 6, e até domingo, 9 de Fevereiro.
O ponto alto do evento será a exposição “Passeio pelo Amor e pela Morte”, que reúne obras de artistas consagrados, «entre eles Picasso, José Caballero, Elmyr d’Hory, Lita Mora, Alejandro Gorafe, Quico Rivas, Carlos Alcolea, Ciro Marra, Ceesepe, Miluca Sanz, Rafael Agredano, Agatha Ruiz de la Prada e José Guadalupe Posada», segundo a Câmara de VRSA.
A mostra, que será na sexta-feira, às 17h30, e ficará patente até 28 de Fevereiro no Arquivo Histórico Municipal António Rosa Mendes, resulta da colaboração entre o artista Pablo Sycet, presidente da Fundação Olontia, e o escritor Juan Cobos Wilkins.
A Feira Transfronteiriça de Arte Contemporânea, organizada pela Fundação Olontia e pela Eurocidade do Guadiana, com o apoio das câmaras municipais envolvidas e diversas entidades regionais e internacionais, visa «reforçar o papel do sul da Península Ibérica como ponto de referência na arte contemporânea».
A abertura oficial do evento decorre às 17h00 (hora portuguesa) de amanhã, na Casa do Sal, em Castro Marim.
Em Vila Real de Santo António, que assume atualmente a presidência da Eurocidade do Guadiana, as atividades terão lugar no dia 7 de Fevereiro (sexta-feira), no Arquivo Histórico Municipal António Rosa Mendes, a partir das 16h00.
Além da inauguração da exposição «Passeio pelo Amor e pela Morte», está previsto um momento musical, com a atuação da cantora Susana Travassos, acompanhada ao piano por Simon Seidl, numa celebração da música portuguesa.
Do programa da feira fazem ainda parte colóquios, projeções, poesia, mesas redondas e apresentações.
A VI Feira Transfronteiriça de Arte Contemporânea «destaca-se por ser uma iniciativa de artistas e não de galerias, reunindo 14 criadores – sete portugueses e sete espanhóis – promovendo um intercâmbio cultural que reflete as realidades artísticas emergentes no sul da Península. Para além da exposição, o programa inclui colóquios, projeções, música, poesia, cinema e literatura, oferecendo uma experiência diversificada ao público».
A Fundação Olontia, criada em 2018, «tem como missão preservar e promover o legado artístico de Pablo Sycet Torres, incluindo um vasto acervo de mais de quatro mil obras e um arquivo documental e biográfico que tem servido de base para diversas exposições. Com este certame, Vila Real de Santo António reafirma o seu compromisso com a cultura e o diálogo artístico entre Portugal e Espanha, consolidando-se como um dos centros de dinamização cultural da região», conclui a Câmara de VRSA.