Rodrigo Borges de Freitas, presidente do CDS/Algarve, criticou, esta quarta-feira, 5 de Fevereiro, a Câmara de Loulé e o antigo Governo do PS por terem tido uma «inaceitável inércia e incompetência» no caso do Centro Oncológico de Referência do Sul (CORS).
«Este projeto, essencial para os doentes oncológicos do Algarve, encontra-se parado devido a um espetáculo de burocracia, falta de vontade política e desrespeito pelos cidadãos», dizem os centristas, em nota de imprensa.
«O Centro Oncológico do Sul deveria estar concluído até ao final de 2024, permitindo que milhares de doentes recebessem tratamento na região, evitando deslocações desgastantes para Lisboa ou Sevilha. No entanto, devido à falta de competência e à total ausência de planeamento, o projeto continua sem sair do papel», acrescenta.
O CDS acusa mesmo Vítor Aleixo de dar «desculpas “ridículas” para justificar a sua incapacidade de resolver o problema».
«O que está em causa é um excesso de 900 metros quadrados de construção – um problema técnico que poderia e deveria ter sido solucionado de forma célere e eficaz. No entanto, em vez de procurar soluções, o executivo socialista de Loulé preferiu empatar o processo, protelando uma infraestrutura que pode salvar vidas. Não aceitamos que um capricho burocrático seja utilizado como desculpa para atrasar um projeto vital para a saúde da população», diz.
O anterior Governo Socialista prometeu «financiamento e apoio a esta obra, mas deixou um rasto de vazio: não há terreno definido, não há projeto executado e os fundos anunciados não existem na totalidade. Como pode um governo prometer milhões para uma infraestrutura sem garantir, previamente, que o projeto estava viabilizado? Como é possível que, depois de tantos anúncios e cerimónias, estejamos agora perante um impasse vergonhoso?», conclui.
