A Universidade de Évora (UÉ) consignou na quinta-feira, dia 16, a obra de renovação da Residência Bento Jesus Caraça, uma infraestrutura com capacidade para alojar 25 estudantes.
A empreitada, consignada à empresa Catronga e Filhos, deverá ter início em Fevereiro e estar concluída em Setembro, «antes da abertura do ano letivo de 2025/2026», segundo a UÉ.
Apesar da obra implicar a saída dos alunos ali alojados, «a Universidade de Évora e os Serviços de Ação Social têm trabalhado há mais de um ano para minimizar este impacto, tentando encontrar alojamento alternativo para o maior número possível de estudantes bolseiros», revelou João Nabais, vice-reitor para as Infraestruturas e Políticas para a Vida na Universidade.
Hermínia Vasconcelos Vilar, reitora da UÉ, assegurou, por seu lado, que «todos os estudantes alojados em residências no início do ano letivo de 2024/2025 já têm alojamento garantido até à conclusão deste ano letivo», acrescentando que a aposta na renovação desta residência demonstra «a preocupação desta Reitoria com o bem-estar dos estudantes e com a melhoria das condições oferecidas».
Tendo em conta a necessidade de renovar as residências no que respeita às infraestruturas e ao mobiliário, a Universidade de Évora «apresentou uma candidatura ao PNAES (Programa Nacional de Ações Estratégicas para o Ensino Superior). No entanto, foram aprovadas apenas obras de remodelação das residências existentes, e o financiamento contratualizado ao abrigo do PNAES não cobre os custos totais das empreitadas», segundo a instituição.
Desta forma, a Universidade de Évora terá de investir recursos próprios para a execução dessas obras. «Estamos a fazer todos os esforços para construir uma nova residência de maior dimensão, algo que deveria ter sido considerado no momento da candidatura ao PNAES. A estratégia a seguir pode passar por parcerias com o setor privado ou por candidaturas a programas que venham a ser criados para apoiar o Ensino Superior», esclareceu João Nabais.
Atualmente, a Universidade de Évora dispõe de sete residências, algumas de menor capacidade, como a residência Eborim (20 camas), Portas de Moura (21 camas) e Bento Jesus Caraça (25 camas). As residências de maior capacidade são a António Gedeão (291 camas), Manuel Álvares (72 camas), Florbela Espanca (50 camas) e Soror Mariana (46 camas).