O primeiro-ministro Luís Montenegro manifestou hoje «profunda consternação» pela morte do bombeiro voluntário de Odemira, enviando condolências à família e à sua corporação.
«Recebi com profunda consternação a notícia da morte do bombeiro Dinis Conceição, que se encontrava ao serviço na Associação dos Bombeiros Voluntários de Odemira. Deixo as minhas condolências e solidariedade à família e a toda a corporação», escreveu Luís Montenegro.
A mensagem foi publicada na conta do chefe do Governo na rede social X.
O bombeiro da corporação de Odemira, que se encontrava no Hospital de São José, em Lisboa, morreu hoje na sequência dos ferimentos provocados pelo despiste de um veículo de combate a incêndios, na quarta-feira, disse fonte da corporação.
Residente na freguesia de São Luís, o bombeiro fazia parte da corporação de Odemira «há cerca de 20 anos» e estava integrado numa das Equipas de Intervenção Permanente (EIP) de Odemira.
Na quarta-feira, a EIP, composta por cinco elementos, foi chamada a intervir «numa queimada autorizada» em Saboia, no interior do concelho de Odemira, que «se descontrolou», explicou o presidente da associação humanitária.
«Tinham feito [o trabalho] e regressavam a casa» quando o veículo de combate a incêndios se despistou provocando ferimentos aos cinco bombeiros, explicou à Lusa o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Odemira, António Camilo.
Deste acidente resultaram outros três feridos graves, um dos quais foi transportado para o Hospital de Santa Maria, também em Lisboa, enquanto os outros dois foram levados para o Hospital de Portimão.
Questionado pela Lusa, António Camilo precisou que o bombeiro que se encontra no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com «um hematoma na cabeça», continua a inspirar cuidados, apesar de, na quinta-feira se encontrar «relativamente melhor».
Um dos bombeiros transportado para o Hospital de Portimão «foi operado ontem [quinta-feira] à tarde a uma fratura ao fémur» e o outro bombeiro, «com fraturas nos ossos da face», foi transportado para o Hospital de Faro, onde efetuou exames e acabou por ter alta “ao final da tarde” de quinta-feira.
Já o bombeiro que tinha sido transferido para o Hospital de Beja, com «um hematoma na cabeça e um corte profundo no couro cabeludo”, também “veio ontem [quinta-feira] ao final da tarde para casa», acrescentou.