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Um “rio de lama” formou-se, no domingo à noite, na zona baixa de uma aldeia em Aljustrel, com a presidente da junta a atribuir culpas a um olival plantado há poucas semanas junto à povoação.

Após uma forte chuvada, «um rio de lama veio da plantação do olival e toda a zona baixa ficou afetada», relatou hoje a presidente da Junta de Freguesia de Ervidel, Andreia Piassab, à agência Lusa.

A autarca indicou que, por volta das 21h00 de domingo, uma enxurrada, com terra e até plantas do olival recentemente plantado, invadiu os quintais das casas e o espaço público da zona baixa da aldeia.

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«O olival foi plantado, nas últimas semanas, na zona norte de Ervidel e a terra não tem qualquer resistência, porque não tem ervas, foi recentemente mexida e, com a chuva, veio parar à zona baixa da freguesia», contou.

Além disso, notou, «os camalhões (porção de terreno para sementeira) estão todos direcionados para as traseiras da freguesia e não têm qualquer vala de escoamento ou de encaminhamento de águas no final da plantação».

Andreia Piassab disse que a zona afetada «já era propensa a enchentes quando as chuvas são mais fortes, porque o sistema de escoamento não tem capacidade quando a chuva é mais intensa», mas frisou que «desta vez não foi só água».

«Os quintais ficaram todos cheios de lama e as ruas ficaram intransitáveis», adiantou.

Segundo a autarca, os trabalhos de limpeza, que arrancaram esta manhã, mobilizaram trabalhadores e equipamentos da câmara e da junta e também os bombeiros.

A responsável realçou que a junta já tinha interposto uma ação popular no Ministério Público contra a plantação do olival, alegando questões ambientais e de qualidade de vida.

«Vamos apensar as imagens [da enxurrada] e novos dados à ação popular», acrescentou.

 



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