Promover a inclusão social por via da cultura é o objetivo de 12 projetos de entidades algarvias que viram aprovadas as suas candidaturas a fundos comunitários do Programa Operacional Algarve 2030.
Estes apoios, concedidos ao abrigo de uma nova linha de financiamento, pretendem «ser um meio e não um fim em si, incentivando projetos que visem a integração social e económica de grupos mais vulneráveis. Deste modo, pretende-se que a cultura seja um fator de coesão e de promoção da diversidade», segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.
Os 12 projetos em causa viram as suas candidaturas aprovadas ao abrigo do aviso “Inclusão pela Cultura”, uma linha de apoio que visa «promover a inclusão social de grupos particularmente vulneráveis, através de iniciativas e atividades de expressão artística e cultural por e para grupos desfavorecidos, garantindo o acesso e a fruição de atividades e bens, assim como o seu envolvimento nos próprios processos de produção e representação de formas de expressão artística, como condição para um desenvolvimento mais coeso e inclusivo».
As iniciativas apoiadas dirigem-se a «reclusos, migrantes, idosos, pessoas com deficiência e/ou incapacidade, jovens NEET e pessoas com problemas de saúde mental».
Está previsto «o desenvolvimento de oportunidades concretas de participação por meio de diversas formas de expressão artística e cultural, intervindo através de: aulas de dança, partilha de memórias e testemunhos; workshops, residências artísticas, espetáculos e exposições; valorização dos patrimónios culturais do território e foco em intervenções de proximidade; intervenção social que recorre a práticas artísticas; transformação social através de atividades artísticas e culturais, fomentando o pensamento crítico, empoderamento e participação cívica dos participantes; promoção da interculturalidade e a não discriminação em contexto escolar, utilizando a arte participativa; formação cultural e social dos indivíduos; capacitação e promoção da inclusão na comunidade, a todos os níveis».
Para atingir este objetivo, o Algarve 2030 tem reservados 800 mil euros no âmbito do Programa ALGARVE 2030, com o objetivo de, «nos próximos anos, mostrar a cultura e a arte como instrumentos valiosos de inclusão social, contribuindo para a coesão e promoção da diversidade».
Projetos apoiados:
Os Invisíveis – Teatro Municipal de Faro
Dansanté em tournée – Artificial -Associação Artística e Cultural do Algarve
Festival de Artes Inclusivas – Teia d’Impulsos
Monchique – Fábrica de Memórias – Vicentina – Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste
Cultura ao Montes – ARCDAA – Associação Recreativa Cultural e Desportiva dos Amigos de Alta Mora
Projeto Camarata – LAC – Laboratório de Actividades Criativas
Recordar é viver, Histórias de uma vida – Associação Cultural Dancenema
AD-HOCS: Arte e Desenvolvimento para Horizontes de Oportunidades Culturais e Sociais – G. R. A. T. O. – Grupo de Apoio aos Toxicodepentes
QuART Tiles – Freguesia de Quarteira
Tudo Incluído – Município de Lagoa
Dançar com a Diferença em Tavira – Município de Tavira
Linha Comum – Questão Repetida