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Os trabalhadores das Santas Casas da Misericórdia vão estar em greve na sexta-feira, uma paralisação convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) para exigir a valorização profissional.

«A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) voltou a adiar a reunião com o CESP e não responde às reivindicações dos trabalhadores. Por isso, estaremos em greve a 3 de janeiro de 2025», anunciou ontem o sindicato.

Em comunicado, os representantes dos trabalhadores explicam que a paralisação é motivada por uma reivindicação antiga que continua sem resposta: «um contrato coletivo de trabalho que valorize o trabalho, as carreiras profissionais e a antiguidade».

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Em 2022, foi publicada uma portaria de extensão que alarga aos trabalhadores das Santas Casas o contrato coletivo de trabalho para os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

No entanto, o CESP diz que a maioria das Santas Casas não cumpriu a portaria de extensão e pretende «impor a todos os trabalhadores um contrato coletivo de trabalho que não prevê diuturnidades, nem garante o pagamento das mesmas aquando da subida do salário mínimo», ao contrário de que está previsto.

Além de um contrato coletivo de trabalho próprio, «que garanta as diuturnidades para todos os trabalhadores em função da antiguidade e o pagamento do trabalho prestado em dia feriado a dobrar», exigem também aumentos salariais que garantam a diferenciação entre categorias e níveis da tabela salarial e as qualificações dos trabalhadores.

«Não aceitamos que os provedores continuem a fazer caridade e misericórdia à custa dos baixos salários e da desvalorização profissional de todos os trabalhadores do setor», escreve o sindicato.

 



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