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Maria do Céu Ramos, presidente da Associação Évora_2027, vai ser ouvida no Parlamento sobre a organização e planeamento da Capital Europeia da Cultura – Évora 2027, após aprovação de um requerimento do PSD.

De acordo com informação disponível no site do parlamento, o requerimento foi aprovado ontem «por unanimidade, com ausência da Iniciativa Liberal (IL), Bloco de Esquerda (BE) e Livre», na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

Na reunião da comissão foi também discutido e votado um requerimento do PCP, para ouvir «com caráter de urgência» a Equipa de Missão, responsável pela candidatura Évora 2027 e a ministra da Cultura Dalila Rodrigues, sobre a Capital Europeia da Cultura – Évora 2027.

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O requerimento, que previa ainda que se convidasse para uma audição sobre o mesmo tema o presidente da Câmara Municipal de Évora Carlos Pinto de Sá foi chumbado, com votos contra do PSD, votos a favor do PCP e a abstenção do PS e do Chega.

A coordenadora da candidatura de Évora a CEC, Paula Mota Garcia, demitiu-se, em Outubro, por considerar que «não estavam reunidas as condições» para continuar, e apontou atrasos na constituição da associação gestora da CEC, formalizada apenas em Fevereiro.

Dias depois da demissão de Paula Mota Garcia, tomou posse a direção da associação gestora de Évora_27, tendo sido escolhida a jurista Maria do Céu Ramos para a presidir.

Esta mudança levantou preocupações junto dos responsáveis de outras sete CEC – atuais e futuras -, que escreveram uma carta à Comissão Europeia, noticiada no domingo passado no jornal Público, também numa altura em que está em curso uma revisão do atual modelo CEC que termina em 2033.

A presidente da associação gestora da Capital Europeia da Cultura (CEC) Évora_27, Maria do Céu Ramos, repudiou o que descreveu como atos que «prejudicam gravemente o projeto», reafirmando a «legalidade e legitimidade» do mandato dos novos dirigentes.

«Quaisquer posições, atos e iniciativas de entidades ou pessoas alheias a Évora 2027 que ponham em causa a atribuição do título de CEC e do Prémio Melina Mercouri, no montante de 1,5 milhões de euros, a esta iniciativa, prejudicam gravemente o projeto, pelo que merecem o mais vivo repúdio», afirmou a responsável, numa conferência de imprensa em Évora.

Maria do Céu Ramos frisou que a direção da Associação Évora 2027 «foi constituída com total transparência», sublinhando que a escolha do seu nome para presidente foi feita «conjuntamente pelo Governo português, município de Évora e assembleia geral».

«A legalidade e a legitimidade do mandato [da direção] são inquestionáveis» e o modelo de governação da associação «está em conformidade com a lei e os estatutos aprovados», afirmou.

Na agenda para ontem da comissão parlamentar de Cultura estava também a discussão e votação de um requerimento do BE a pedir uma audição «com caráter de urgência» da ministra da Cultura sobre «a situação atual do projeto Évora 2027, Capital Europeia da Cultura». No entanto, o requerimento não foi discutido nem votado devido à ausência do BE, segundo fonte da comissão.

 

 



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