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Tem «à frente o Pomarão e atrás o Alqueva», mas na Freguesia de Espírito Santo, em Mértola, não há rede pública de abastecimento de água. Essa é uma realidade que tem os dias contados, graças a um protocolo assinado este domingo, em Faro, entre a Águas do Algarve, a Câmara de Mértola e a Águas Públicas do Alentejo, com a validação da ministra do Ambiente e Energia.

Maria da Graça Carvalho rumou à capital algarvia para assinalar oficialmente o lançamento da empreitada de Tomada de Água do Pomarão, que, num primeiro momento, chegou a prever, apenas, o abastecimento do Algarve, mas que, graças à contestação da Câmara de Mértola – que recebeu o apoio da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo -, também irá permitir ligar as localidades de Espírito Santo e Mesquita, hoje «abastecidas por autotanques», à rede pública.

Como ilustrou Maria da Graça Carvalho, apesar da Tomada de Água do Pomarão ser o destaque da cerimónia, o protocolo relativo à ligação às localidades de Mértola, «embora seja relativo a um projeto mais pequeno, é muito simbólico». Apesar de estarem unidas numa só empreitada, com um custo total de 109 milhões de euros, pagos pelo Plano de Recuperação e Resiliência, a obra no concelho de Mértola, só por si, terá um custo a rondar os 8 milhões.

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«Esta Tomada de Água do Pomarão e o acordo com Espanha [que possibilitou que a obra avance], permitirão também dar água potável para o abastecimento urbano a uma zona de Mértola que não tinha água e que era abastecida por autotanque, que é a freguesia de Espírito Santo, a aldeia de Mesquita. Isso é simbólico porque era uma região de Mértola que tinha à frente o Pomarão e atrás o Alqueva, mas não tinha água», ilustrou a ministra.

«Era um problema que se arrastava há muitos anos e fico muito contente de que este acordo entre o Algarve e o Baixo Alentejo venha a permitir que isto se resolva», acrescentou.

A ministra salientou ainda o acordo com Espanha, uma negociação que a própria levou a bom porto, e sem a qual não seria possível «qualquer utilização da água do Guadiana».

 

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