A Universidade do Algarve (UAlg) foi vítima de um ciberataque ao seu sistema de gestão académico (academico.ualg.pt), entre os dias 14 e 19 de Novembro.
A informação chegou aos afetados esta sexta-feira, 22 de Novembro, através de um e-mail de esclarecimento assinado pelo reitor Paulo Águas, e, mais tarde, também à comunicação social.
Neste e-mail, pode ler-se que «a partir das 20h00 do dia 19 de Novembro o ciberataque foi mitigado através da correção do software do sistema de gestão académico, e deixou de existir ameaça de segurança».
Sabe-se ainda que, durante este ciberataque, as atividades regulares não foram interrompidas, nomeadamente as letivas e de investigação, porém foram exfiltrados dados pessoais de alguns membros da comunidade académica (candidatos, estudantes e funcionários).
«O ciberataque não extraiu de igual forma todos os dados pessoais (endereço de correio eletrónico, contacto telefónico, nome e IBAN), tendo a Universidade do Algarve informado individualmente os visados sobre quais os dados que foram afetados e quais as medidas necessárias para a sua proteção, cumprindo, assim, com as obrigações do Regulamento Geral de Proteção de Dados», esclarece a nota.
A quem foram exfiltrados dados pessoais como o “Endereço de Correio Eletrónico” e “Nome”, a instituição de ensino sugeriu a «alteração da senha de acesso à conta de correio eletrónico que forneceram à UAlg» e «tomar especial atenção aos emails que recebem de destinatários desconhecidos ou não solicitados, por possível tentativa de “phishing” ou fraude».
«A UAlg já reportou o incidente às autoridades competentes, nomeadamente ao Centro Nacional de Cibersegurança(CNCS) , Comissão de Proteção de Dados (CNPD) e Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da Policia Judiciária (UNC3T)», lê-se ainda no e-mail que alguns alunos receberam.
Na mesma mensagem, a Universidade do Algarve lamenta o ocorrido «e os possíveis inconvenientes que do mesmo possam advir», reforçando que «tem tido sempre o compromisso de manter o maior nível de segurança da informação de todos os membros da comunidade académica, e continuamos empenhados em manter e melhorar este compromisso».
O Sul Informação contactou a UAlg para saber quantas pessoas foram afetadas, mas a universidade preferiu não dar números.