As «preocupações das populações que vivem nos concelhos do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina», nomeadamente o plano de ordenamento desta área protegida, «em vigência e tão contestado», foram um dos temas abordados numa reunião entre as Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa e o secretário de Estado do Ambiente Emídio Sousa, que teve lugar na terça-feira.
Entre as preocupações que foram transmitidas ao membro do Governo estiveram «o acesso às Areas Parciais tipo 1 no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina que impossibilitam a atividade pesca Lúdica (lazer), a alteração período de defeso da espécie Sargo de 1 Fevereiro a 15 de Março (para o pescador lúdico apeado, porque a caça submarina e embarcada podem capturar esta espécie sem restrições) e a alteração de períodos de defeso de várias espécies marinhas», segundo David Rosa, o representante das Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa.
Além da revisão do Plano do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que abrange os concelho de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo, das questões relacionadas com a Pesca Lúdica, também foi discutido o modelo de Congestão que foi apresentado nas últimas semanas nos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo.
As Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa dizem que «sentiram que houve abertura do Governo para alteração destas reivindicações e propostas apresentadas» e prometem continuar «a trabalhar no sentido alteração da legislação para terminar com este sobressalto que se vive nesta região do PNSACV».