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Desenvolver um sistema de comercialização online «funcional, inovador e inclusivo, marcando assim uma nova era na promoção do consumo de produtos locais e sazonais», é o objetivo do projeto AGROvila, que conta com a associação algarvia In Loco entre os seus parceiros.

Esta iniciativa, liderada pelo Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), através da sua Escola Superior Agrária (ESAC), foca-se «no acesso da agricultura familiar ao mercado, a preços justos», segundo a In Loco.

No âmbito deste projeto, está atualmente em curso a recolha de contributos de produtores familiares e consumidores de produtos frescos, através do preenchimento de um questionário criado para aferir as suas preocupações.

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«O objetivo dos questionários é reunir feedback diretamente junto dos dois tipos de futuros utilizadores da plataforma AGROvila relativamente à compra/venda de produtos agroalimentares e ao nível de aceitação de algumas possíveis potencialidades da plataforma. Considerando a abertura dos inquiridos para os diversos cenários descritos nos questionários, a ideia é incorporar os resultados obtidos na proposta final de modelo de negócio agroalimentar de circuito-curto», explica a associação.

O inquérito dirigido aos produtores, onde se pede «que partilhem os seus pontos de vista e indiquem como podem ser apoiados no seu negócio familiar», está disponível aqui.

Já os consumidores, são convidados a partilhar as suas preferências e preocupações na compra de produtos frescos online no formulário disponível neste link.

Os dados recolhidos «serão fundamentais, quer para a criação da plataforma, quer para que a mesma satisfaça a necessidade de todos os envolvidos e se constitua como um instrumento inovador de conexão entre os produtores familiares e os consumidores».

«Ao colaborarem com a equipa do AGRovila, os respondentes aos questionários estarão a: contribuir para o desenvolvimento de uma plataforma que promove a agricultura sustentável e os circuitos curtos agroalimentares; ajudar na criação de uma experiência otimizada e benéfica, tanto para produtores como para consumidores; e a apoiar os produtores familiares, enquanto consumidores de produtos frescos e de origem local», resume a associação.

«O projeto AGROvila está focado num dos aspetos cruciais para a agricultura familiar que é o acesso ao mercado a preços justos. Nas últimas décadas, o retalho alimentar sofreu grandes mudanças, sobretudo com a entrada de Portugal na (então) Comunidade Europeia e com a entrada em cena das grandes empresas de distribuição, com claro prejuízo para os pequenos produtores. Por outro lado, os consumidores começam hoje a procurar mais a produção local e sazonal, desde logo por questões de qualidade alimentar, mas também por preocupações ambientais e sociais. O AGROvila é financiado pelo Mecanismo de Recuperação e Resiliência da Comissão Europeia», conclui a In Loco.

 



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