A comunidade senior de Tavira vai partilhar conhecimentos e costumes diários de gerações anteriores, «aliando o conceito de sustentabilidade e promovendo comportamentos benéficos e adequados ao ambiente», no âmbito do projeto ambiental “Os T’aviristas – A Brigada do Ambiente”, lançado recentemente para Câmara Municipal.
O projeto inclui a realização de cinco oficinas lúdico-criativas, sob o mote “Tá a ver isto?”, «nas quais serão trabalhadas temáticas ambientais, nomeadamente, desperdício alimentar, consumo e sustentabilidade, fast fashion, poupança da água e reciclagem», segundo a autarquia.
A primeira ação “Como na gaveta e ajudo o planeta!” decorreu no Mercado Municipal e consistiu na realização de uma aula de culinária, «cujo foco foi o aproveitamento e conhecimento dos alimentos, a compra de produtos locais, assim como dar a conhecer as técnicas apropriadas de armazenamento dos alimentos».
A segunda iniciativa “Brincar na rua? A minha casa gasta menos que a tua!” teve lugar no Mercado da Ribeira e abordou o consumo e a sustentabilidade.
«Com o intuito de criar brinquedos lúdicos, e sobretudo sustentáveis, foram idealizados brinquedos ecológicos, através da recriação e criação de jogos e brinquedos tradicionais com recurso a materiais recicláveis», revelou a autarquia tavirense.
Na próxima semana, os “T’aviristas” participam nas restantes oficinas, «sensibilizando para uma causa que é da responsabilidade de toda a comunidade».
«Ao dinamizar estas oficinas ludicopedagógicas é intenção do Município de Tavira atuar e alertar para as alterações climáticas, promover a intergeracionalidade, valorizar os saberes, o conhecimento, a experiência e as vivências das gerações anteriores, estimular o pensamento crítico e abstrato, assim como fomentar uma mudança de comportamento na questão da sustentabilidade ambiental», concluiu a Câmara.
A iniciativa conta com a colaboração da Associação Âncora, do Centro Comunitário de Santa Luzia, da Associação Em Contato Tavira, da Associação de Solidariedade Social da Conceição de Tavira “O Pontão” e do Centro Social Nossa Senhora das Dores (“IPSS + Amigas do Ambiente”).
