Será um concerto de «emoções fortes», onde não faltará uma «surpresa» a remeter para a identidade musical do Algarve. É isto que promete a fadista Ana Margarida Prado, que hoje, sexta-feira, dia 20, inicia na República 14, em Olhão, a digressão nacional de apresentação de “Laço”, o seu mais recente álbum e o primeiro em nome próprio.
A jovem artista, « uma das mais expressivas e pujantes vozes do Fado da sua geração», como a descreve a Re-Criativa República 14, falou com o Sul Informação sobre esta passagem pelo Algarve, que será especial por ser a primeira apresentação de “Laço” fora de Lisboa.
«As pessoas podem esperar um espetáculo de emoções fortes, até porque será a estreia do concerto. O alinhamento será principalmente com músicas do novo disco, mas não se limitará a esses temas», revelou Ana Margarida Prado.
«Também haverá uma surpresa, em que interpretarei um tema tradicional do Algarve. Nos meus concertos gosto sempre de fazer uma ligação aos locais onde estou a atuar», acrescentou.
O álbum que estará em destaque esta noite, em Olhão, já valeu à fadista o prémio de “Melhor Performance de Fado” de 2024 nos International Portuguese Music Awards (IPMA) pelo tema “A Ver as Vistas”.
Ana Margarida Prado também foi nomeada este ano na categoria de melhor álbum de fado nos Play – Prémios da Música Portuguesa.
Com letras de João Monge, que assina na íntegra todo o material poético do disco, “Laço” inclui, além de fados tradicionais, temas inéditos compostos por artistas e compositores como Agir, Luísa Sobral, Marco Oliveira, Pedro de Castro, Bernardo Couto, Vitorino e Mário Laginha.
Além de “A Ver as Vistas”, o álbum conta ainda com temas como “Rosa Brava“, com a música do fado Senhora do Monte, de Alfredo Marceneiro, e “Dois Altares“, com música de Agir.
Dos 17 temas do novo disco, «cerca de metade são tradicionais e a outra metade são originais», segundo a artista.
«Com uma voz plena de paixão e com uma autenticidade desarmante, os fados e canções que Ana Margarida Prado interpretará neste concerto na República 14 versam o amor, o destino, a esperança e o fervilhar social de Lisboa», descreve, por seu lado, a associação olhanense.
Em palco, Ana Margarida Prado estará acompanhada na guitarra portuguesa por Bernardo Couto, que também esteve envolvido na gravação do disco, e por João Filipe na viola de Fado e Daniel Pinto no baixo.
Os bilhetes pode ser adquiridos online, seguindo este link.
