O ministro da Agricultura e Pescas azssegurou, em reunião com a presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, que «pretende incluir o financiamento do bloco de rega» de Reguengos na «reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência».
Segundo a Câmara daquele concelho alentejano, José Manuel Fernandes quer que a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva avance com o concurso para a empreitada em outubro, num valor superior a 35 milhões de euros.
O Bloco de Rega de Reguengos está incluído no Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e permite regar cerca de 4.760 hectares no concelho.
A autarca Marta Prates expressou a sua satisfação, uma vez que, afirma, teve «a garantia que o concurso para a construção do Bloco de Rega de Reguengos vai avançar e que o perímetro de rega poderá estar disponível em 2026 para os agricultores do concelho poderem regar as suas culturas».
«É uma excelente notícia para os agricultores, para a economia, para a coesão territorial e para a competitividade do concelho de Reguengos de Monsaraz, pois este é o único concurso que não estava contemplado nas empreitadas do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e não tinha o financiamento assegurado», acrescentou a presidente da Câmara.
O ministro da Agricultura e Pescas esteve na terça-feira no concelho de Reguengos de Monsaraz a visitar a CARMIM e a Ervideira, dois produtores de vinho da sub-região de Reguengos.
«Há séculos que o concelho de Reguengos de Monsaraz tem a sua base económica na atividade agrícola e desde o final do século XIX principalmente na vitivinicultura, com o cultivo atual de milhares de hectares de vinhas de pequenos agricultores e de 13 produtores de vinho, que produzem anualmente milhões de litros de vinho», salienta a Câmara Municipal.
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