O novo treinador do Portimonense, Ricardo Pessoa, disse este sábado que, nos primeiros dias de trabalho, encontrou jogadores com «grande vontade» de dar a volta à má situação na tabela da II Liga de futebol, já na receção deste domingo ao Marítimo.
Os algarvios, que ocupam o 17.º lugar no segundo escalão, com dois pontos, recebem os madeirenses, no 5º posto, com cinco pontos, em jogo marcado para as 11h00, no Estádio Municipal de Portimão.
«A nossa preocupação foi realmente elevar o estado anímico deles. O que presenciei nestes primeiros dias foi uma grande vontade de dar a volta à situação. É gente de trabalho e isso obviamente que me agradou», referiu o técnico, que sucedeu a Sérgio Vieira no início desta semana, em declarações divulgadas pelo emblema algarvio.
O Marítimo, como uma das equipas candidatas à subida, objetivo que já falhou na última temporada, será um adversário «muito difícil», que vai exigir «muito trabalho durante os 90 minutos».
«Ao mesmo tempo, estamos preparados e focados em ir à procura dos primeiros três pontos. O adversário pode esperar uma equipa extremamente competitiva», reforçou Ricardo Pessoa.
De volta ao Estádio Municipal de Portimão, agora como técnico depois de ter vestido a camisola “alvinegra” durante 12 anos, o técnico abordou o apoio que espera ter nas bancadas, que rejeitou focar numa perspetiva individual.
«Não é o Ricardo que vai ter apoio, é o Portimonense que tem de ter apoio. Estou muito feliz por aqui estar, numa função pela qual vou ser julgado. Não vou ser julgado como o Ricardo Pessoa que foi jogador e capitão do Portimonense, vou ser julgado por aquilo que vou fazer enquanto treinador. Esperamos que esse apoio seja em massa, porque o Portimonense precisa de ter os adeptos e sócios juntos, a apoiarem o Portimonense, não é o “a”, o “b”, ou o “c”», concluiu o técnico, de 42 anos.
