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MUDA, a nova criação com direção artística da coreógrafa Clara Andermatt, vai apresentar-se na sexta-feira, 19 de Julho, às 21h30, no Teatro Garcia de Resende, em Évora, depois de já ter passado pelo Teatro de Palha (Lavrar o Mar), em Aljezur.

MUDA nasce de um convite por parte do INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo, a Andermatt, para a criação de um espetáculo que cruza diferentes metodologias e linguagens nas áreas do Circo Contemporâneo e da Dança, partindo do corpo acrobático e das suas técnicas.

«MUDA é uma reflexão sobre a natureza multifacetada da condição humana, e explora o trabalho performativo em correlação com a estética do cinema-mudo. O humor entrelaça-se com a tragédia, a fantasia com a realidade, e a violência com o amor. A muda extensão das coisas revela um mundo complexo que nos desafia, como equilibristas no fio da navalha, a transcender os paradoxos da humanidade e a encontrar o ponto de convergência que nos leva à descoberta da beleza», explica.

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Ao envolver intérpretes de várias proveniências geográficas e filiações artísticas, o projeto «celebra a diversidade de saberes, culturas e práticas circenses, enriquecendo a experiência, sensibilidade e conhecimento de todos os envolvidos».

Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e nos locais do espetáculo.

MUDA é uma parceria entre o INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo e a ACCCA – Companhia Clara Andermatt, com direção artística de Clara Andermatt. Coproduzido com o Teatro Aveirense, Casa das Artes de Famalicão, Festival Imaginarius, Circ’Bô e Junta de Freguesia de Arcozelo. O parceiro institucional é a Direção Geral das Artes.

 

 

Companhia Clara Andermatt (ACCCA)
É uma Companhia de autor criada em 1991 e sediada em Lisboa. A sua atividade centra-se no desenvolvimento e sustentação das atividades artísticas e pedagógicas da coreógrafa Clara Andermatt.

Desenvolve atividade ao nível da criação, produção, formação, cooperação e difusão de projetos artísticos, contando com cerca de 60 obras da coreógrafa apresentadas em 20 países.

Promove ações de formação para grupos profissionais e não-profissionais, diversas comunidades e o universo escolar. Apoia artistas de diferentes áreas através de apoio logístico e da cedência do seu estúdio, contribuindo para a valorização da comunidade artística local.

Tendo sempre presente a dimensão da Arte como veículo privilegiado de comunicação, o trabalho criativo de Clara Andermatt e da sua Companhia tem cultivado laços com diversos territórios e as suas comunidades.

Através de uma rede de parcerias institucionais e não institucionais, a nível local, nacional e internacional, a ACCCA construiu um circuito alargado de promoção, acolhimento e coprodução das suas propostas.

INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo
É um polo internacional dedicado exclusivamente às artes do circo localizado em Vila Nova de Famalicão – Portugal.

O Instituto tem como missão formar artistas, capazes de uma abordagem multidisciplinar que assegure o surgimento e a afirmação de novas estéticas e levar o circo a todos os públicos, assim como a difusão e a implementação do circo contemporâneo em Portugal proporcionando uma nova oferta e enriquecendo o panorama cultural vigente.

Clara Andermatt
Clara Andermatt Iniciou os seus estudos de dança com sua mãe Luna Andermatt. Seguiu para Londres, em 1980, para estudar no London Studio Centre, onde se graduou em 1984. Recebeu a Bolsa Bridget Espinosa bem como a distinção “The Best Student Award”.

Nesse mesmo ano obtém o diploma completo da Royal Academy of Dance de Londres. Integrou entre 1984-88 a Companhia de Dança de Lisboa (dirigida por Rui Horta), e entre 1989-91 a Companhia Metros, em Barcelona, de Ramón Oller. Em 1991 volta a estabelecer-se em Portugal e cria a sua própria Companhia, atualmente designada como ACCCA – Associação Cultural Companhia Clara Andermatt.

Em 1994 inicia a sua colaboração com Cabo Verde, organizando várias ações de formação e realizando diversos espetáculos com bailarinos e músicos daquele país, cooperação que se mantém até aos dias de hoje. É regularmente convidada a criar para outras companhias e a participar como coreógrafa nas áreas do cinema e teatro.

Ao longo da sua carreira coreografou mais de 60 obras, regularmente apresentadas em território nacional e no estrangeiro. De 2015 a 2022 a partir de um convite da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, dirigiu artisticamente o projeto “LaB inDança”, um projeto de dança inclusiva.

Andermatt sempre manteve uma atividade pedagógica intensa paralela à sua carreira de coreógrafa, lecionando em diversos contextos formais e não formais. Um percurso marcado pela viagem, pelo encontro com outras culturas e outras linguagens artísticas, que conduz os seus projetos para zonas de fronteira entre formatos e estilos, entre o corpo treinado e não treinado, num desejo de aproximação ao Outro, procurando sentir e perceber a singularidade de cada indivíduo.

Com uma linguagem muito própria, o trabalho de Clara Andermatt assenta numa dupla dimensão: artística e inclusiva. Ao longo da sua carreira, tem sido distinguida com diversos prémios.

 

Sul Informação

 

Bruno Machado
Bruno Machado é formado pela escola de circo EPAOE Chapitô em Lisboa. Frequentou a Escola de Circo Flic Scuola di Circo (Itália), Conservatoire for dance and drama e NCCA National Center for Circus Arts (Londres) e frequentou ainda o Mestrado em Interpretação e Direção Artística na ESMAE.

Participou em vários projetos de circo contemporâneo, tais como Malabretas, Tribo de Rua, Armazém 13, Cia ADN, Cirque em Pillole, Welcome to the Circus, Trupilariante, Centelha Criativa, Radar 360, cia Umpor1, Cia EMcaixote.

Em 2014 fez temporada com o Evolution Circus, em parceria com a Cia La Fiesta Escénica e com o espetáculo “Galtuk”. Foi dirigido por José Carlos Garcia, Pedro Carraca, Clara Andermatt, Cláudia Novoa, Max Reinert, Denise da Luz, Roberto Magro e Abel Martin.

Em 2015 é convidado pela cia Radar 360o e ACCCA para fazer parte do projeto “Novo Velho Circo”, dirigido pela coreógrafa Clara Andermatt no âmbito da Pegada Cultural e foi também intérprete criador em “Transportadores”, um projeto vencedor da Bolsa Isabel Alves Costa, estreado no FIMP.

É diretor Artístico e cofundador da Companhia Umpor1, que estreou a sua primeira criação “Pontos de Açúcar” no Festival Vaudeville Rendez-Vous e presidente e fundador do INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo, acumulando funções de diretor geral e diretor artístico.

Atualmente assume cargos em variados projetos de Diretor Geral e Artístico do INAC, Circo de Papel, da Cia Umpor1, CUPULA Circus Village Festival e Circo Por Todos.

Félix Lozano
Félix Lozano nasceu em Madrid, em 1970. Começou os seus estudos de dança em Madrid com Carmen Werner. Integrando a Companhia Provisional Danza, até 1993.

A sua formação vai desde as artes marciais até à interpretação, passando por várias técnicas de dança moderna e dança contemporânea. Em teatro como colaborador, orientador de movimento e mesmo como intérprete trabalhou em Lisboa com coreógrafos e encenadores portugueses e estrangeiros.

Clara Andermatt, Paulo Ribeiro, Sofia Neuphart, Ludgar Lamers, Olga Roriz, Francisco Camacho, JeanPaul Bucchieri, Né Barros, Pedro Ramos, Sofia Belchior, Cláudio Hochman, Miguel Moreira, António Feio, Adriano Luz, Lúcia Sigalho (Sensurround Companhia de Teatro), Pim Teatro, Susana Vidal, Companhia João Garcia Miguel, Ana Nave, Ana Padrão, Victor Hugo Pontes, Teatro D’As Entranhas.

Coreografou para eventos organizados por companhias de teatro como O Bando, O Olho, Teatro da Terra, Teatro Extremo, Cláudio Hochman (Teatro da Trindade), entre outros.

Fez também assistência de movimento para teatro. Foi coordenador pedagógico do CAP (Curso de Artes Performativas) no “SOU Movimento e Arte”. Atualmente trabalha como responsável de “Movimento para Actores” de tv e cinema na AMA (academia mundo das artes).

 

Sul Informação

 


AGENDA
19 de julho de 2024, Teatro Garcia de Resende (Évora);
7 de setembro de 2024, Festival Cupula (Arcozelo) – Rua;
13 e 14 de setembro de 2024, Festival Todos (Lisboa) – Rua;
27 de setembro de 2024, Festival Circ’Bô (Alfândega da Fé) – Rua;
9 de novembro de 2024, Cineteatro de Estarreja;
23 de novembro de 2024, Cineteatro Curvo Semedo (Montemor-o-Novo);
14 de dezembro de 2024, Teatro Joaquim Benite (Almada);
28 de fevereiro de 2025, Teatro Virgínia (Torres Novas)

 


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:

Direção artística e concepção CLARA ANDERMATT
Assistente de direção artística FÉLIX LOZANO
Assistência artística e trabalho acrobático BRUNO MACHADO
Intérpretes ATTE RIMPELÄ, CARLOS PINTO, CHARLOTTE ZEIDLER, LORENZO ROSSI, PAOLA CARUSO
Apoio técnico acrobático DUVAN JIMENEZ, MAURÍCIO JARA
Seleção musical e sonoplastia LUÍS PEDRO MADEIRA, CLARA ANDERMATT
Apoio musical ANDRÉ BORGES
Figurinos DONA CASTRO
Cenografia ANDRÉ SANTOS
Desenho de luz VALTER ALVES
Desenho e operação de som CARLOS FERREIRA, FÁBIO FERNANDES
Operação de luz e coordenação técnica CARLOS VIEIRA
Assistência técnica ANDRÉ FREITAS, HUGO ZANARDI
Produção executiva ACCCA (HELENA MENINO, MIGUEL PEREIRA, NUNO RICOU)
INAC ( ANDREW OSSADA, LUÍS DE OLIVEIRA, MARIA TELHEIRO)
Assistente de turné internacional ANNA KRISTIN McCARTHY
Contabilidade FERNANDA MOURA
Identidade gráfica ASHLEIGH GEORGIOU, CLÁUDIA MACHADO
Assessoria de Imprensa DANIELA PINTO
Parcerias de comunicação ANTENA 2, COFFEEPASTE
Espaço de residência de criação MUSIBÉRIA
Produção ACCCA – COMPANHIA CLARA ANDERMATT e INAC – INSTITUTO NACIONAL DE ARTES DO CIRCO
Coprodutores TEATRO AVEIRENSE, CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO, FESTIVAL IMAGINARIUS, CIRC’ BÔ, JUNTA DE FREGUESIA DE ARCOZELO
Apoio institucional REPÚBLICA PORTUGUESA – CULTURA / DIREÇÃO GERAL DAS ARTES
Agradecimentos IVO CANELAS, JOSÉ ANTÓNIO TENENTE, JULIANA MOURA, MICKAELA DANTAS, VÍTOR RUA
Duração APROX. 70 MINUTOS
Classificação Etária M/6 ANOS

 

 

 

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