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A 3ª edição do Curso Prático em Agricultura de Precisão, organizado pela Universidade de Évora (UÉ) em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), a AgroInsider e a Universidade do Algarve (UAlg) entre 20 e 24 de Maio, em Évora, formou 18 agricultores e técnicos.

Parcerias estratégicas, foco no “saber fazer”, tecnologia de última geração e impacto na sustentabilidade foram os alicerces para esta formação de cinco dias que pretende «contribuir para uma agricultura mais eficiente e sustentável em Portugal».

A formação realizou-se no âmbito do projeto PEGADA 4.0, financiado pelo PRR, com organização das Universidades de Évora e do Algarve (através de investigadores do MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento), do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional e da AgroInsider.

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Esta formação, que incluiu componentes teóricas, mas sobretudo práticas, teve lugar na Herdade da Mitra, da Universidade de Évora, e na Quinta das Glicínias, do IEFP.

Dos 18 formandos que conseguiram vaga na 3ª edição deste curso tiveram a possibilidade de consolidar e aprofundar conhecimentos ao nível das relações solo-água-planta, na agricultura, e aplicação de tecnologias como sensores, drones, satélites, sistemas DGPS, tecnologia VRT, condução automática de tratores e ISOBUS.

 

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Todos estes recursos puderam ser experimentados pelos formandos em campo, uma vez que tanto a Universidade de Évora, como o IEFP têm investido nos últimos anos na aquisição de novos tratores, alfaias e equipamentos, preparando-se para o futuro da agricultura de precisão.

Este curso, alicerçado na aplicação prática da ciência, tem como pontos fortes as Parcerias Estratégicas, deste modo permitindo sinergias entre a academia e empresas, garantindo uma abordagem prática e enfrentando os desafios atuais do setor.

Outros dos pontos fortes são o Foco no “Saber Fazer”, com a sua forte componente prática, e as Tecnologia de Última Geração, através do acesso a tecnologias avançadas como drones, tratores equipados com sensores e tecnologia de precisão, SIG, aplicações que utilizam imagens de satélite para gestão de parcelas.

Finalmente, o quatro ponto forte é o Impacto na Sustentabilidade, através da abordagem de métodos para otimizar o uso de recursos, aumentar a produtividade e reduzir o impacto ambiental, preparando os participantes para práticas agrícolas mais responsáveis e ecológicas.

Os organizadores destacam que manter um grupo reduzido de formandos é uma das vantagens deste curso, uma vez que desta forma é possível “garantir que todos os formandos possam pôr em prática as técnicas ensinadas e experimentar os equipamentos disponíveis, sendo possível uma atenção personalizada”.

“Este formato, pequeno e intensivo, maximiza a aprendizagem prática e a interação entre professores e alunos”, acrescentam.

 

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O curso tem tido uma procura crescente e em todas as edições tem superado largamente o interesse do limite definido de 18 participantes, o que “destaca a crescente necessidade de formação no setor agrícola, especialmente em cursos práticos que enfatizam o “saber fazer” e possibilitam a atualização de técnicos agrícolas”.

A maior parte dos formandos desta edição possuía formação base na área das ciências agrárias (cerca de 70%), mas os restantes distribuíram-se por áreas tão diversificadas como as ciências naturais, humanas e sociais.

Neste caso, alguns dos formandos são técnicos de associações de desenvolvimento local, situadas em zonas do interior do país, e com uma grande relação ao meio rural.

A organização salienta ainda que, tanto os organizadores como os formandos expressaram satisfação com o sucesso do evento e destacaram a importância da formação contínua para enfrentar os desafios do setor agrícola.

“A formação prática é crucial para que os agricultores possam adotar novas tecnologias e melhorar as suas práticas, de forma a tornar as explorações agrícolas mais resilientes e eficientes no uso dos recursos. Este curso é uma resposta direta à necessidade de mais capacitação no campo da agricultura de precisão”, destaca José Rafael Marques da Silva, coordenador do projeto PEGADA 4.0, investigador do MED e professor no Departamento de Engenharia Rural da Universidade de Évora.

Com o objetivo de atender à crescente necessidade de continuar a capacitar os profissionais do setor agrícola, a próxima edição do curso já está a ser planeada e prevê-se que aconteça a meio do próximo ano. Através de iniciativas como esta, espera-se que a agricultura portuguesa continue a evoluir, adotando práticas mais inovadoras e sustentáveis.

 

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